“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” — Jesus. (MATEUS, 22.39)
1 Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.
2 Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele.”
3 Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”
4 Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
5 Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”
6 Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
7 Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
8 Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo. Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos Planos mais altos da vida. 9 Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.
10 Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
Emmanuel