“E Paulo teve de noite uma visão em que se apresentou, em pé, um varão da Macedônia e lhe rogou: Passa à Macedônia e ajuda-nos!” — (ATOS, 16.9)
1 Além das atividades diárias na vida de relação, participam os homens de vasto movimento espiritual, cujas fases de intercâmbio nem sempre podem ser registradas pela memória vulgar.
2 Não só os que demandam o sepulcro se comunicam pelo processo das vibrações psíquicas. Os Espíritos encarnados fazem o mesmo, em identidade de circunstâncias, desde que se achem aptos a semelhantes realizações.
3 Mais tarde, a generalidade das criaturas terrestres ampliará essas possibilidades, percebendo-lhes o admirável valor.
4 Isso, aliás, não constitui novidade, pois, segundo vemos, Paulo de Tarso, em Trôade, recebe a visita espiritual de um varão da Macedônia, que lhe pede auxílio.
5 A narração apostólica é muito clara. O amigo dos gentios tem uma visão em que lhe não surge uma figura angélica ou um mensageiro divino. Trata-se de um homem da Macedônia que o ex-doutor de Tarso identifica pelo vestuário e pelas palavras.
6 É útil recordar semelhante ocorrência para que se consolide nos discípulos sinceros a certeza de que o Evangelho é portador de todos os ensinamentos essenciais e necessários, sem nos impor a necessidade de recorrer a nomenclaturas difíceis, distantes da simplicidade com que o Mestre nos legou a carta de redenção, na qual nos pede atenção amorosa é não teorias complicadas.
Emmanuel