“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem ressuscite dentre os mortos.” — (MATEUS, 17.9)
1 Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum, maior vigilância se exige da criatura, no trato com a Esfera Espiritual.
2 É o próprio Mestre Divino quem no-lo exemplifica.
3 Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do Tabor, onde se transfigurou ao olhar dos companheiros, junto de gloriosos emissários do Plano superior, recomenda solícito: “a ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.”
4 O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse a verdade para ocasião oportuna.
5 Cada situação reclama certa cota de conhecimento.
6 Sabia Jesus que a narrativa prematura da sublime visão poderia despertar incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e ociosas.
7 Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus, salientando-se, porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.
8 Se guardas contigo preciosa experiência espiritual, indubitavelmente poderás usá-la, todos os dias, utilizando-a em doses apropriadas, a fim de auxiliares a cada um dos que te cercam, na posição particularizada em que se encontram; mas não barateies o que a Esfera mais alta te concedeu, entregando a dádiva às incompreensões criminosas, porque tudo o que se conquista do Céu é realização intransferível.
Emmanuel