“Porque qualquer que pede recebe; e quem busca, acha.” — Jesus. (LUCAS, 11.10)
1 Ao experimentar o crente a necessidade de alguma coisa, recorda maquinalmente a promessa do Mestre, quando assegurou resposta adequada a qualquer que pedir.
2 Importa, contudo, saber o que procuramos. Naturalmente, receberemos sempre, mas é imprescindível conhecer o objeto de nossa solicitação.
3 Asseverou Jesus: “Quem busca, acha.”
4 Quem procura o mal encontra-se com o mal igualmente.
5 Existe perfeita correspondência entre nossa alma e a alma das coisas. Não expendemos uma hipótese, examinamos uma lei.
6 Para os que procuram ladrões, escutando os falsos apelos do mundo interior que lhes é próprio, todos os homens serão desonestos. 7 Assim ocorre aos que possuem aspirações de crença, acercando-se, desconfiados, dos agrupamentos religiosos. 8 Nunca surpreendem a fé, porque tudo analisam pela má-fé a que se acolhem. 9 Tanto experimentam e insistem, manejando os propósitos inferiores de que se nutrem, que nada encontram, efetivamente, além das desilusões que esperavam.
10 A fim de encontrarmos o bem, é preciso buscá-lo todos os dias.
11 Inegavelmente, num campo de lutas chocantes como a Esfera Terrestre, a caçada ao mal é imediatamente coroada de êxito, pela preponderância do mal entre as criaturas. A pesca do bem não é tão fácil; no entanto, o bem será encontrado como valor divino e eterno.
12 É indispensável, pois, muita vigilância na decisão de buscarmos alguma coisa, porquanto o Mestre afirmou: “quem busca, acha”; e acharemos sempre o que procuramos.
Emmanuel