1 Nosso Grupo de trabalho espírita-cristão, em verdade, assemelha-se ao campo consagrado à lavoura comum. 2 Almas em pranto que o procuram simbolizam terrenos alagadiços que nos cabe drenar proveitosamente.
3 Observadores agressivos e rudes são espinheiros magnéticos que devemos remover sem alarde.
4 Frequentadores enquistados na ociosidade mental constituem gleba seca que nos compete irrigar com carinho.
5 Criaturas de boa índole, mas vacilantes na fé, expressam erva frágil que nos pede socorro até que o tempo as favoreça.
6 Confrades irritadiços, padecendo melindres pessoais infindáveis, são os arbustos carcomidos por vermes de feio aspecto.
7 Irmãos sonhadores, eficientes nas ideias e negativos na ação, representam flores improdutivas.
8 Pedinchões inveterados, que nunca movem os braços nas boas obras, afiguram-se-nos folhagem estéril que precisamos suportar com paciência.
9 Amigos dedicados ao mexerico e ao sarcasmo são pássaros arrasadores que prejudicam a sementeira.
10 O companheiro, porém, que traz consigo o coração para servir, é o semeador que sai com Jesus a semear, ajudando incessantemente a execução do Plano Divino e preparando a seara do Amor e da Sabedoria, em favor da Humanidade, no Futuro Melhor.
André Luiz
Essa mensagem, diferindo apenas no último parágrafo, foi publicada originalmente pela FEB em 1962 e é a 97ª lição do
livro “Relicário de luz”.