José Afonso.
Este jovem partiu para a Esfera Espiritual como muitos outros, acidentado.
Causa: acidente de automóvel.
É importante que se compreenda as leis de Deus no resgate de cada Espírito encarnante.
A lei de causa e efeito está presente.
Dona Esy Maria Garcia de Souza Queiroz era crente em Deus, indiferente ao Espiritismo e, consequentemente, às obras de Chico Xavier.
Seu esposo, Maurício de Almeida Queiroz, espírita desde a sua mocidade, admirador inconteste do querido médium, acompanhava com entusiasmo a sua missão e, por vezes, o visitava ainda em Pedro Leopoldo.
A dor, no entanto, falou mais alto para esse coração de mãe.
Iniciou a procura de Chico Xavier em Uberaba.
Começou a leitura de livros contendo mensagens psicografadas de toda essa plêiade de espíritos, que se encontra no trabalho da caridade espiritual e de reconforto às famílias dominadas pela soberania da saudade.
As leis de Deus, talentosas na justiça própria, deixa o resgate à escolha do resgatante. Transforma-o dono de suas próprias atitudes, respeitando fielmente o livre arbítrio.
No dia 09 de maio de 1981, Dona Esy recebe, para sua surpresa, a carta de seu filho. Indiscutível, para os que professam a Doutrina, a sua aceitação.
Para os demais, o despertar para uma nova visão, as evidências não os deixaram indiferentes.
Ao seu pai, a confirmação das informações obtidas após o terceiro dia de sua desencarnação. Em sessão espírita foi-lhe dito que o filho estava sendo recebido por Amigos Espirituais e familiares. A princípio achou um pouco de fantasia. José Afonso com suas palavras lhe traz a verdade, suprimindo a dúvida.
Para Dona Esy, ainda, um fato significativo: nos dias de espera da mensagem, achava que viria a notícia de que José Afonso estaria sendo amparado por sua avó, isto é, a senhora sua mãe. Porém, para sua surpresa e dos familiares, quem o assistia era o avô paterno que eles não conheceram, desencarnado em Pernambuco em 1935. O pai é pernambucano e a mãe gaúcha e as respectivas famílias não se conheciam antes do casamento, em 1954.
Isto aconteceu quando Chico lhe perguntou:
“Quem é Afonso Queiroz? Ele está aqui, alegre, dizendo que seu filho está bem e ele é quem o está assistindo.”
Sou uma pessoa feliz, nos diz Dona Esy.
Chico nos emociona.
Ele com sua obra é fenomenal.
As pessoas que o conhecem, estudam e entendem o sentido de suas mensagens, agradecem ao Criador pela graça recebida.
A sua obra é tão grandiosa que, por vezes, deixa as pessoas sem palavras para analisá-la, porém, todos são felizes por ser seus contemporâneos.
O alto grau de sua evolução na comunicação com o plano espiritual é tão grande, que chegamos a pensar que ele se tornou íntimo de todos os desencarnados queridos e das pessoas que o procuram.
Nem todos estão na mesma alegria, sabemos que por sua vontade, Chico atenderia a maioria dos corações necessitados e, como ele mesmo diz, o telefone toca de lá para cá, portanto, não está na dependência dele, mas a esperança e a fé nos farão os espíritos enfileirados, na fila dos escolhidos por Deus, no contato com os nossos entes queridos por suas presenças entre nós, quando cultivarmos a esperança e a paciência.
ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS DE PESSOAS OU FATOS CONSTANTES NA MENSAGEM ESPIRITUAL
JOSÉ AFONSO DE SOUZA QUEIROZ: Nascimento: 26 de janeiro de 1958 — Desencarnação: 19 de setembro de 1980 — Idade: 22 anos.
PAIS: Maurício de Almeida Queiroz e Esy Maria Garcia de Souza Queiroz — Rua Casimiro de Abreu, 83. Porto Alegre, RS.
IRMÃOS: Maria das Graças de Souza Queiroz, José Maurício de Souza Queiroz e Fernando Luiz de Souza Queiroz.
AVÔ: Afonso Queiroz, paterno, desencarnado em 02-02-1935 em Paudalho, Estado de Pernambuco.
PRIMA: Thaise, sua prima, que o acompanhava por ocasião do acidente, muito amigos desde a infância.
CAMAQUÃ: Cidade no Estado do Rio Grande do Sul para onde se dirigia quando houve o acidente. “…que se arriscou à viagem assim tão longa…” Ida de sua mãe de P. Alegre (RS) a Uberaba (MG)
Obs.: Antecipamos os nomes de pessoas ou fatos, para melhor identificação na leitura da mensagem espiritual.
1 Querida mamãe Sy, associo-me às suas preces, rogando a Deus por nós todos.
2 Comove-me perceber que se arriscou à viagem assim tão longa, no intuito de receber alguma notícia de seu filho.
3 Foi o vovô Afonso quem me acordou para a necessidade de garatujar algumas palavras em que lhe diga do meu amor e do meu reconhecimento.
4 Falou-me o avô, com respeito a sua ansiedade, à frente do Dia das Mães, e tento repetir-lhe os meus votos de paz e felicidade, tanto quanto a nossa querida Thaise, a quem desejo transmitir o meu carinho e confiança de sempre.
5 Se estou melhor, é a pergunta que fazem. Estou sim. Melhorando pouco a pouco.
6 Desvincular-se de repente do corpo robusto não é uma erradicação de raízes, como no mundo das árvores.
7 Nada consigo dizer do acidente que me trouxe à nova situação. Para mim, tudo é ainda nebuloso.
8 A palavra “Camaquã” está em minha lembrança, mas não consigo articular minudências, embora saiba que estava em serviço.
9 Ainda sofro de certa amnésia parcial de que sou tratado vagarosamente. Ainda assim, não me esqueço da família querida.
10 O seu carinho constante, a dedicação da companheira, as esperanças do Fernando, a bondade de meu pai Maurício, o sorriso da Graça e as atenções do José Maurício, estão em meu quadro de recordações, através das quais vou reconstituindo outras, gradativamente, porque nada se faz de improviso nas áreas do Espírito, como igualmente nada se consegue sem preparação nos domínios das formas físicas.
11 Mãe Esy, continue orando por seu filho e conduza o meu coração a todos os nossos, em suas palavras de fé. Não consigo alongar-me.
12 Em seu coração, todo o coração reconhecido de seu filho.
José Afonso
José Afonso de Souza Queiroz
Rubens S. Germinhasi