1 Prezados leitores:
E as indagações de numerosos amigos se multiplicam.
2 Por que o aumento do antagonismo e da intolerância no mundo, formando os mais dolorosos processos de violência?
3 De que modo justificar a desvinculação entre pais e filhos, quase sempre, em bases de frieza e indiferença?
4 Como entender a frequência dos divórcios com esquecimento de crianças inteligentes e observadoras, que, em muitas ocasiões, passam a se considerar na condição de órfãos de pais vivos?
5 De que maneira sanar as lutas entre chefes e subalternos, habitualmente empenhados à carga das reclamações abertas?
6 Como extinguir o racismo e o preconceito negativo, as aversões gratuitas e as antinomias entre ideias respeitáveis?
7 Sob que razões, interpretar a delinquência entre irmãos?
8 E a guerra? Como definir a sinistra presença da guerra nas comunidades e nações?
9 Respondendo às perguntas de vários companheiros, oferecemos aos leitores amigos este livro despretensioso, 10 afirmando que viver é de todos, mas a convivência é o fator que nos ensina a compreensão e a solidariedade de uns para com os outros, — a ciência da comunicação recíproca que estamos adquirindo na atualidade do mundo, — porque só adquirindo os valores da convivência pacífica atingiremos a plena vitória do amor que o Cristo nos legou.
Emmanuel
Uberaba, 29 de janeiro de 1984.
[1] No livro impresso consta apenas “PREFÁCIO”.