1 Agradeço-te o socorro que me deste
Quando caí do conforto do ninho…
Beijaste-me no lenço de alvo linho,
Mas regressaste, cedo, à Luz Celeste…
2 Venho rogar em teu lar de cipreste,
Em que foste bondade, alegria, carinho
E o apoio da fé na secura do agreste,
Que serão luz e vida em meu caminho.
3 Estou no Além… Já procurei-te, em vão,
E seguirei, enfim, onde possa chamar-te,
Sempre com Deus em minha devoção…
4 Confio em ti, vida de minha vida,
Um dia, hei de encontrar-te, Mãe querida,
Pela saudade atroz do coração.
Luís de Oliveira
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