O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Chico Xavier — Mandato de amor — Autores diversos — 2ª Parte


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Em Campos

Azevedo Cruz esteve presente

Com o título acima, o jornal “A Cidade”, de Campos, Estado do Rio (edição 28.11.1972), abriu o noticiário sobre a presença de Francisco Cândido Xavier na grande cidade fluminense.

Eis o que escreveu o jornal:

Francisco Cândido Xavier, famoso médium espírita-cristão, que no último fim de semana cumpriu em Campos uma ampla programação elaborada pela Sociedade de Estudos e Difusão Allan Kardec, inclusive o reconhecimento do título de “Cidadão Campista” conferido pelo Legislativo, marcou em reunião realizada no Grupo Espírita “Francisco de Assis” a presença do poeta campista Azevedo Cruz, autor de “Amanta Verba”, que é um hino de amor a Campos, que, através de sua faculdade mediúnica, ditou um belíssimo poema intitulado “Saudade de Campos”, em presença de mais de mil pessoas, provando em síntese o dogma da imortalidade da alma e da comunicação dos espíritos.

Para os espíritas e não espíritas de Campos, a visita de Francisco Cândido Xavier, a figura máxima do movimento desenvolvimentista da Doutrina codificada por Allan Kardec, deixou frutos memoráveis principalmente no que tange à unidade dos seguidores do Cristianismo Redivivo, em torno de uma finalidade comum a todos. (…)


SAUDADE DE CAMPOS


1 Em êxtase, contemplo as vastidões ignotas…

Fulgem constelações… O Universo se estira…

Andrômeda, Perseu, Centauro, Fênix, Lyra,

Nesse mar de esplendor são pálidas ilhotas…


2 Ouro, prata e rubis em vagas de safira,

Precipitam-se além, nas amplidões remotas…

O céu recorda pauta… Os astros lembram notas,

Na canção de harmonia a que tudo se atira…


3 Mas torno a relembrar no reino em que me movo.

Uma cidade, um rio e a grandeza de um povo,

Celestes dons de Deus que a vida me descerra…


4 Encharcado de sonho, em meu amor profundo,

Soluço de alegria ao rever-me no mundo,

Para beijar de novo a luz de minha Terra…


Azevedo Cruz



(Soneto psicografado por Francisco Cândido Xavier, em reunião realizada no Grupo Espírita Francisco de Assis, em 26 de novembro de 1972, na cidade de Campos, Rio de Janeiro. Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 146, novembro/dezembro de 1972.)


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