O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Chico Xavier — Mandato de amor — Autores diversos — 2ª Parte


1

Educai a criança

I


1 Um coração de criança

É uma urna de amor, de inocência e esperança.

É um jasmim em botão de imácula pureza

Perfumando o jardim do Amor e da Beleza.


2 É uma flor aromal,

Uma ave pequenina,

Que nos recorda a luz puríssima, inicial

Da morada divina!


3 Mas a alma infantil, como leiva de terra,

Guarda, cria e produz aquilo que ela encerra!


4 Coração original, terra pura e inocente

Que desenvolve em si a boa ou má semente.

Se lhe deres o Amor que salva e regenera,

A esperança no Céu que se resigna e espera,

Os exemplos do Bem que esclarece e ilumina,

Os archotes da Fé que sonha e raciocina.

A lição do Evangelho em atos de bondade,

Os perfumes liriais da flor da Caridade.

A verdade, a Luz e o Amor — a trilogia

Que compõe no Universo os hinos da Harmonia

Vê-la-eis produzir dessas espigas d’ouro

De um dos trigais de abril imensamente louro.

5 Se lhe derdes, porém, as sementes do vício

Tereis o pantanal, a chaga, o meretrício,

A ferida social que sangra, que supura,

Os venenos letais da Dor e da Amargura!

Em vez do sol que aclara uma vida sublime,

Vereis a lava hostil que favorece o crime.


6 Educai, educai o coração da infância,

Roubai-o da torpeza do mal e da ignorância.


7 Plantai no coração dos pobres pequeninos

As árvores do Bem cheias de dons divinos…


8 Elevai-os na Terra aos píncaros da Luz,

Com os exemplos de Amor da vida de Jesus!


9 O coração da criança

É um sacrário de amor, de inocência e esperança.

Ponde nesse sacrário a hóstia que transude

A chama da Verdade e a chama da Virtude

E tereis praticado o ensino do Senhor

Que fará deste mundo um roseiral de Amor!


Guerra Junqueiro n


II


“Pelos caminhos da Terra

Nunca procure esquecer

Que todos temos no mundo

Um livro: “Dever e Haver”.


Casimiro Cunha n


III


“Uma nova aurora brilha

No mundo exânime e aflito

Cheia das brisas divinas

Feita da Luz do Infinito”.


Casimiro Cunha n



  [1] (Poema psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, em 14 de julho de 1933, em Pedro Leopoldo. Dedicado a Júlio Leitão. — Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 8, janeiro de 1937.)

Essa mensagem foi publicada também em 2010 pela editora VL e é a 37ª lição da 3ª Parte do livro: “Chico Xavier: O Primeiro Livro


[2] (Estrofe psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, na sede da União Espírita Mineira, em 1934.)


[3] (Poema psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, na sede da União Espírita Mineira, em 1935.)


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