O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Chico Xavier, dos hippies aos problemas do mundo — Entrevistas — Emmanuel


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Entrevistas em público

1. — ALMIR — Muito bem, Leporace, Dr. Ernani, Freitas Nobre, Durval, Saulo, mais alguma indagação? Estão satisfeitos?

LEPORACE — Eu quero não perder a oportunidade que me oferece um cidadão presente aqui,  que pediu que não lhe declinasse o nome. Ele  quer saber do próprio Chico Xavier, a resposta à  pergunta que ele formula por meu intermédio.  Chico Xavier: por que até determinada data você se negava, peremptoriamente, a conceder entrevistas em público principalmente na televisão e  dizendo-se impedido pelos seus espíritos guias, Espíritos benfeitores, Espíritos superiores, e de um certo tempo a esta parte, esses espíritos guias permitiram que você aparecesse em público? Isso quer dizer o que? (O temor é meu mas foi transmitido a mim por ele). Que você vai se reunir aos Espíritos superiores em futuro bem próximo?

CHICO XAVIER — Agradeço muito ao nosso querido amigo entrevistador Vicente Leporace, porque esta pergunta complementa a questão suscitada por nosso amigo de Uberlândia. O nosso Emmanuel sempre me disse: depois que você for o aparelho mediúnico para o lançamento de 100 livros, nós permitiremos que você converse algumas vezes, publicamente, com os nossos irmãos. Você não escreverá livros em pessoa, porque você mesmo renunciou a isso. Não é um ponto de vista nosso, seus amigos espirituais, mas de seu espírito fatigado de muitos abusos. Eu me refiro a mim, dentro da intelectualidade, quis agora ceder as suas possibilidades físicas a nós outros os amigos espirituais. Então, depois dos 100 livros, o que foi completado em 1969, ele permitiu que eu viesse algumas vezes à televisão. Agradeço muito àqueles companheiros, àquelas autoridades que tem me convidado para outros programas mas devo declarar que eu estou impossibilitado de assumir compromissos para vir a televisão, periodicamente, com muita frequência, porque não posso; não posso porque as tarefas mediúnicas no livro, em nossas reuniões públicas de evangelização nos tomam a possibilidade. Muitas vezes nos comovemos diante de cartas, de apelos de amigos, que nos viram através da TV e que nos escrevem, às vezes, esperando uma carta mais longa. Eu tenho respondido tanto quanto possível a todos, mas aproveitamos esta hora que o nosso caro amigo, o Sr. Vicente Leporace, nos possibilita com a sua bondade, para rogar perdão a quem ainda não respondemos, porque isto não depende de nossa vontade, é porque o serviço tem que ser feito por nossas próprias mãos e o Espírito de Emmanuel nos reclama e com muita propriedade, que todas as páginas do mundo espiritual saiam da máquina de escrever com a revisão deles, embora tenhamos muitos amigos que nos ajudam a datilografar essas páginas mas depois que elas saem originalmente revistas por ele. Especialmente, peço perdão a uma grande dama paulista, paulistana, a senhora escritora dona Kate Seierup, cujas cartas me sensibilizaram tanto. Eu rogo ao coração de mãe dessa senhora que me perdoe, por eu não ter podido responder ainda. Mas o seu coração de mãe está em meu coração e Deus há de ampará-la e há de abençoá-la em seu apostolado. A fala na televisão é depois dos 100 livros, mas eu não mereço.


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