O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Chico Xavier, dos hippies aos problemas do mundo — Entrevistas — Emmanuel


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Materialização

 1. — SAULO — Pois parece, podemos dizer ao telespectador, que uma etapa do mundo israelita aqui está presente. É o professor Beni, que, em nome deste grupo de São Paulo, formula a sua pergunta. Ele tem um pouco de sotaque, porque não se trata de brasileiro.

PROFESSOR BENI — Tenho grande prazer de estar aqui, porque me interesso muito pelo estudo do Espiritismo, não? Gostaria de saber, eu fui convidado por umas pessoas [amigas] do professor Herculano Pires para assistir um trabalho de materialização, e eu cumpri as recomendações que me foram concedidas previamente. Eu presenciei alguma coisa, vi algo lá, não me lembro, aqui num bairro de São Paulo. A pessoa que foi comigo, uma outra pessoa israelita, eu vi tudo isto lá, e ele me disse que não viu, absolutamente, e me acusou de mistificador. Eu gostaria de saber porque que eu vi esta manifestação, e esta pessoa não viu?

ALMIR — Entendeu, Chico? Ele participou de uma sessão de fenômenos de materialização, ele assistiu, viu as pessoas, viu os Espíritos se materializarem, e o amigo não viu, e o amigo então o tachou de embusteiro, de mistificador. Ele quer saber porque em sessões desta natureza, algumas pessoas podem observar a verificação destes fenômenos, e outras não?

CHICO XAVIER — Cremos que o problema estará filiado à sensibilidade visual do ponto-de-vista psíquico, de nosso amigo, porque muitas vezes temos ido pessoalmente a reuniões, verificamos a presença de determinadas entidades, que muitos amigos não as veem. Acreditamos que o nosso amigo é portador do que nós chamamos clarividência mediúnica, talvez não muito desenvolvida, por enquanto, mas suscetível de encontrar um grau muito elevado de evolução, propiciando a ele mesmo ensinamentos muito grandes e lições que serão para ele verdadeiras bênçãos da espiritualidade superior.


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