1 Não bastará desculpar os que nos ofendem, simplesmente com os lábios. É imprescindível que o nosso coração participe de semelhante atitude.
2 Não bastará, porém, que o sentimento se associe ao trabalho do perdão. É preciso esquecer todo o mal.
3 Contudo, não basta, ainda, que olvidemos o assalto, a pedrada, a calúnia, o golpe, a incompreensão ou a ingratidão. É necessário agir com o bem, auxiliando direta ou indiretamente os que nos feriram…
4 Através da prece que ajuda em silêncio…
5 Por intermédio de nova sementeira de fraternidade e simpatia…
6 Pelas referências amigas ou pelo estímulo edificante…
7 Através da compreensão.
8 Por intermédio da boa vontade.
9 Pela demonstração de entendimento e confiança.
10 O inimigo, em qualquer caso, é terreno que precisamos recuperar para o plantio de nossa felicidade porvindoura.
11 A discórdia é espinheiro.
12 A desarmonia é perturbação.
13 O ódio é veneno.
14 A antipatia é delituosa displicência.
15 Não basta, pois, que nos desvencilhemos daqueles que nos incomodam, através da caridade fácil ou da palavra brilhante. É indispensável saibamos caminhar com eles, incentivando-lhes o soerguimento ou a elevação, a fim de que estejamos efetivamente no desempenho da Vontade do Senhor, onde estivermos.
Emmanuel
Esta mensagem foi publicada originalmente em 1952 pela LAKE e é a 43ª da 1ª Parte do
livro “Cartas do Coração”