1 Mocidade espiritista,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.
2 Sigamos desassombrados,
À luz do Consolador.
A luta de cada dia
É a nossa vinha de amor.
3 Na companhia sublime
Do Amigo Excelso e Imortal,
Nós somos semeadores
Da terra espiritual.
4 Marginando-nos a estrada
De fé risonha e segura,
Há corações afogados
No pântano da amargura.
5 Ao lado das nossas flores
De doce deslumbramento,
Há soluços desvairados
De angústia e de sofrimento.
6 Em toda parte, aparecem
Deserto, charco, espinheiro…
Sejamos braços ativos
Do Divino Jardineiro.
7 Plantemos alegremente,
Sob a fé que não descansa,
Bondade, paz, otimismo,
Consolação e esperança.
8 Aguardam-nos, vigilantes,
Para a glória do trabalho,
A imprensa, a tribuna e o livro,
A enxada, o tijolo e o malho.
9 Não desdenhemos servir,
Em todas as condições.
Espiritismo aplicado
É sol para os corações.
10 Estendamos sobre a Terra
A bênção que nos invade,
Multiplicando os domínios
Da santa fraternidade.
11 Amor que salva e levanta
É a ordem que nos governa.
Na lide em favor de todos,
Teremos a vida eterna.
12 Mocidade espiritista,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.
Casimiro Cunha
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