1 A vontade do Criador, na essência, é, para nós, a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.
2 Que vem a ser, porém, essa atitude mais elevada que estamos chamados a abraçar, diante dos outros? 3 Sem dúvida, é a execução do dever que as leis do Eterno Bem nos preceituam para a felicidade geral, conquanto o dever adquira especificações determinadas, na pauta das circunstâncias.
4 Vejamos alguns dos nomes que o definem, nos lugares e condições em que somos levados a cumpri-lo:
5 Na conduta — sinceridade;
6 no sentimento — limpeza;
7 na ideia — elevação;
8 na atividade — serviço;
9 no repouso — dignidade;
10 na alegria — temperança;
11 na dor — paciência;
12 no lar — devotamento;
13 na rua — gentileza;
14 na profissão — diligência;
15 no estudo — aplicação;
16 no poder — liberalidade;
17 na afeição — equilíbrio;
18 na corrigenda — misericórdia;
19 na ofensa — perdão;
20 no direito — desprendimento;
21 na obrigação — resgate;
22 na posse — abnegação;
23 na carência — conformidade;
24 na tentação — resistência;
25 na conversa — proveito;
26 no ensino — demonstração;
27 no conselho — exemplo.
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28 Em qualquer parte ou situação, não hesites quanto à atitude mais elevada a que nos achamos intimados pelos Propósitos Divinos, diante da consciência. 29 Para encontrá-la, basta procures realizar o melhor de ti mesmo, a benefício dos outros, porquanto, onde e quando te esqueces para servir em auxílio ao próximo; aí surpreenderás a vontade de Deus que, sustentando o Bem de todos, nos atende ao anseio de paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que oferecemos a cada um.
Emmanuel
[1] Essa mensagem foi publicada originalmente em 1965 pela FEB no
livro “Estude e viva.”