Leitores amigos,
1 Mediunidade? Allan Kardec,
o inesquecível Codificador da Doutrina Espírita, não se esqueceu de
endereçar à atualidade o seu valioso “O Livro dos Médiuns”, tornando-se
o pioneiro do assunto que, ainda hoje é o campo de trabalho para grande
número de estudiosos e pesquisadores.
2 E acreditamos que o tema
é tão vasto que admitimos venha a surgir, no futuro, um “Tratado de
Mediunidade”, a fim de que diversas ciências sejam chamadas a nele colaborar.
3 Dito isto, registramos
com simpatia as solicitações de vários amigos: “Por que não escrever
um compêndio em torno da questão? Por que não mergulharmos o pensamento
nesse imenso mar de investigações?”
4 Sinceramente, expressando-nos
de modo pessoal, não dispomos dos recursos que se nos fariam necessários.
5 Aguardemos o tempo em
que a experiência se nos desenvolva, até que venhamos a alcançar o conhecimento
minudenciado e mais amplo das relações espirituais entre as criaturas.
6 Cada qual de nós, todavia,
tem o dever de cooperar na solução dos problemas humanos e aqui estamos
para oferecer aos leitores amigos algumas sentenças e apreciações resumidas,
na área da filosofia, relativamente à mediunidade. São frases e trechos
extraídos de nossas próprias páginas (do livro Canais da Vida).
7 Sabemos que é muito pouco,
ante os interessados e estudiosos que são muitos.
8 Acontece, no entanto, que perante numerosos sedentos, quando não se
consegue expor a fonte, ser-nos-á possível trazer alguns copos d’água.
Emmanuel
Uberaba, 21 de Fevereiro de 1995.
[1]
Prefácio a um livreto (opúsculo) intitulado Anotações da mediunidade, editado
pelo CEU e formado por excertos de Emmanuel extraídos de livros originais da Bíblia do Caminho.