O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Cartas do Alto — Autores diversos


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A importância do Centro Espírita

1 A ideia de uma universidade espírita consubstancia um plano arrojado e belo para a concretização, para o qual rogamos a bênção de Jesus. 2 Obviamente, a instituição de ensino superior para a qual vos dirigis estará subordinada aos preceitos legais, determinando-se ao programa estabelecido para os grandes estabelecimentos do mesmo gênero. 3 Mas a legenda “espírita” ser-lhe-á inspiração e luz no frontispício, garantindo a substância evangélica e a orientação espírita no trabalho renovador das consciências, induzindo vitória do Evangelho em sua expressão simples e pura.

4 Compreendemos convosco que o templo espírita-cristão é um educandário básico da mente popular, distribuindo esclarecimento e consolo, esperança e paz no campo dos nossos companheiros de jornada terrestre. 5 Aí dentro, nas lições claras da vida, as matérias professadas realmente não são aquelas que se colhem nas fontes da cultura cerebral, entretanto se definem como sendo os roteiros vivos da orientação segura para o êxito na experiência terrestre. 6 Em vista disso, todas as nossas atividades em setores mais altos da instrução acadêmica não nos devem retirar da ação espírita clara e simples na renovação da vida espiritual no planeta.

7 Conquanto essas ponderações, a universidade espírita obedece a diretrizes superiores e não podemos e nem devemos considerá-la inexequível. 8 Todos os vossos ideais na cultura espírita serão realizados se vos mantiverdes unidos, porquanto do Mais Além não vos faltarão os recursos precisos à materialização dos vossos elevados propósitos. 9 Nesse mesmo sentido, caminhai adiante para a realização dos vossos objetivos outros, notadamente para o erguimento daquele que diz respeito à revista idealizada para a divulgação dos nossos princípios. 10 O mundo de hoje se preocupa com a distribuição justa dos valores que acalentam a vida, e a nós outros, os espíritas encarnados e desencarnados, se debita a obrigação de acender novas luzes para os romeiros em evolução em nossa grande família — a humanidade. 11 Economistas da verdade, saibamos reparti-la com todos aqueles que se albergam nos desvãos escuros da ignorância. 12 Companheiros da bênção, procuremos estender consolação e esperança no meio de quantos se debatem no desespero e na sombra, suspirando pela liberdade dos labirintos de sofrimento em que se tresmalharam. Renascestes, amados amigos, para o socorro às necessidades humanas, especialmente nos campos da divulgação da Era Nova. n


Bezerra de Menezes



Reformador — Fevereiro de 1978.


[1] Consta do original que a mensagem foi recebida em reunião íntima na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, Minas Gerais, em 03/05/1969.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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