“Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça para os que promovem a paz.” — Tiago, 3.18
1 Não apenas suportar as tribulações que nos caibam. Auxiliar — mas auxiliar positivamente, — a fim de que se extingam no nascedouro quaisquer motivações para dificuldades alheias.
2 Comecemos pela área em que se nos desdobram as atividades no cotidiano.
Em qualquer lugar que se mostre assinalado pelo desequilíbrio, movimentemos os recursos indispensáveis à rearmonização.
3 No ambiente obscurecido por azedume ou desespero, liguemos os comutadores da fraternidade para a usina do bem, fazendo a luz da tolerância e do apaziguamento que dissipe as trevas da incompreensão.
4 Onde apareçam queixa ou desânimo, envenenando o círculo de trabalho em que vivemos, procuremos manejar os instrumentos da coragem e do otimismo para renovar a esperança e a alegria de viver.
5 Abster-nos de ampliar a desarmonia.
Fugir de comunicar a discórdia.
Olvidar desajustes.
Suprimir quaisquer causas de reclamação ou desentendimento.
6 Ainda quando nas situações consideradas difíceis se rogue o concurso da verdade nas obras de esclarecimento, busquemos administrá-la aos que necessitem dela em doses compatíveis com a posição e condição espirituais que apresentem, utilizando-a no veículo do amor.
7 Forçoso não esquecer, em semelhantes crises, que Deus encerra em Si toda a verdade e todo o amor, no entanto, por amor à Criação, espera que a vida cresça em grandeza e compreensão para iluminá-la com a verdade.
8 Amemos, sobretudo.
9 Auxiliemos, entendamos, amparemos e abençoemos sempre.
10 Por amor à verdade, saibamos viver na verdade do amor, dentro da qual cada um de nós — de nós para os outros — pode e deve ser um canal vivo e incessante da bênção de Deus.
Emmanuel
Reformador — Outubro 1975, p. 224.