1 Quando o homem precisou
Amor e delicadeza,
Concedeu-lhe a Providência
A bênção de paz da mesa.
2 Desde então, em toda parte,
Na esfera em que a luta brilha,
A mesa assinala o passo
Da tribo para a família.
3 Quer Deus que ela seja em tudo
Bondade, ternura, altar,
Seja em tábua, seja em ouro,
— Outro lar dentro do lar.
4 Decidem-se, à frente dela,
Os destinos das nações;
É mãe civilizadora
De todas as gerações.
5 Ajuda, em missões do ensino,
Aos professores e aos pais,
Serve ao campo das igrejas,
Das escolas e hospitais.
6 Revelando caridade
Que a palavra não traduz,
Oferece o pão do corpo,
Como oferta o pão de luz.
7 A Providência Divina,
Procurando auxiliar,
Deu-a ao campo evolutivo
Para o homem conversar.
8 Junto dela, o Cristo Amado;
No socorro aos nossos Planos,
Deu a ceia aos companheiros
E o banquete aos publicanos.
9 Em torno à mesa, cultiva
Respeito, verdade, amor;
Ela é dádiva perfeita
Da Esfera superior.
10 Nos serviços rotineiros,
Não olvides, meu irmão,
Que a mesa de tua casa
É o lar da conversação.
Casimiro Cunha
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