1 Desculpemos, infinitamente.
2 Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum.
3 Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca.
4 Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas desconheceriam as estrelas.
5 Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.
6 Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos advertidos pela verdade.
7 Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias.
8 É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude.
Meimei