1 O desejo de qualquer natureza gera a energia potencial.
2 E depois do impulso, aparecem os primeiros raios do sentimento.
3 O sentimento agita os poderes da vontade.
4 Em seguida, a vontade surge no cérebro em forma de pensamento.
5 Temos, desde logo, a força irradiante, à procura da concretização segundo a sua espécie.
6 Então, ei-la a exprimir-se em todas as direções.
7 É palavra que edifica ou destrói.
8 É ação boa ou má.
9 É resolução santificante ou menos digna.
10 É atitude que auxilia ou prejudica.
11 É determinação que ampara ou menospreza.
12 É ato, enfim, que significa compromisso no bem ou no mal.
13 Tenhamos, assim, cautela com os nossos próprios desejos.
14 Querer é começar a fazer.
15 Anelando e imaginando, libertamos de nós mesmos a energia indispensável à materialização de nossas criações interiores.
16 Damos do que possuímos.
17 Recebemos, de acordo com a nossa preferência.
18 Permutamos recursos e impressões, de acordo com os nossos princípios e ideais.
19 O desejo é semente da alma. 20 Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: — “Guarda carinhosamente o teu coração porque dele procedem as fontes da vida”. ( † )
Ismael Souto