“Dai e dar-se-vos-á”. — JESUS (Lucas, 8:38)
1 A ideia geralmente recolhida no ensinamento do “dai e dar-se-vos-á” é quase tão somente aquela que se reporta à caridade vulgar, às portas do Céu. 2 Materializando algum benefício, sente-se o aprendiz na posição de credor das bênçãos divinas, candidatando-se à auréola de santidade, simplesmente porque haja cumprido algumas obrigações de solidariedade humana.
3 A afirmativa do Mestre, porém, expressa uma lei clara e precisa, a exteriorizar-se em efeitos tangíveis, cada dia.
4 Dai simpatia e dar-se-vos-á amizade.
5 Dai gentileza e dar-se-vos-á carinho.
6 Dai apreço e dar-se-vos-á respeito.
7 Dai secura e dar-se-vos-á dureza.
8 Dai espinhos e dar-se-vos-á espinheiro.
9 Dai estímulo ao bem e dar-se-vos-á alegria.
10 Dai entendimento e dar-se-vos-á confiança.
11 Dai esforço e dar-se-vos-á realização.
12 Dai cooperação e dar-se-vos-á auxílio.
13 Dai fraternidade e dar-se-vos-á amor.
14 Ninguém precisa desencarnar para encontrar a lei da retribuição.
Semelhante princípio funciona invariável em nossos passos habituais.
15 As horas no tempo são como as vagas no mar. Fluxo e refluxo. Ação e reação.
Retornará sempre a nós o que dermos de nós.
16 Se encontrais algo de anormal em vossa experiência comum, efetuai uma revisão das próprias atitudes.
17 Se alguma coisa vos contraria e desgosta, observai a vossa contribuição para o mundo e para as criaturas.
18 Indagamos de nós mesmos: — “que faço”, “como faço”, “por que faço”?
19 Recordemos que a vida está subordinada a leis que não enganaremos.
20 Plantai e colhereis. Dai e dar-se-vos-á.
Emmanuel