1 Esqueçamos nossos desejos, muitas vezes perniciosos e perturbadores, a fim de que a luta edificante se processe, como quer o Senhor, à distância de nossa inoportuna interferência.
2 Surge a noite tenebrosa, mas para que novo dia apareça no firmamento.
3 Ruge a tempestade, mas para que a atmosfera se purifique.
4 Caem marteladas sobre a pedra, mas para que a pedra se transforme em utilidade e beleza.
5 Formam-se nuvens no céu, mas para que a chuva nos alimente e beneficie.
6 As águas do aluvião se represam, além do rio, dando lugar a pântanos infelizes, mas para que a terra seja adubada e enriquecida.
7 Manifesta-se a doença no corpo, mas para curar as extravagâncias de nossa alma imprevidente.
8 Busquemos a vontade do Senhor, aprendendo a não perturbá-la.
9 A ignorância e a miséria, a maldade e a incompreensão vos visitam a porta, a fim de que pratiquemos o bem, segundo os ditames da Providência Divina.
10 Não menosprezes a tua oportunidade de ajudar e cooperar.
11 Atender às obrigações da reta consciência é nosso dever mais simples.
12 Servir sempre é a nossa gloriosa destinação.
13 Apaguem-se, pois, os pruridos de nossa personalidade incompleta e deseducada, a fim de que o mundo caminhe e a fim de que a nossa estrada se desdobre como quer o Senhor.
Agar