1 Eis o trato de selva, em cujo seio é forçoso rasgar a estrada por via de acesso à civilização.
Reúnem-se engenheiros e articulam-se planos.
Para logo se impõe o desbravamento.
2 Tratores, picaretas, enxadas, rolos e, por vezes, até dinamite são manejados, a benefício da construção, por operários dignos, mas ainda vinculados às vicissitudes humanas.
Depois de pedras e toras removidas, depois do chão batido e acertado, o carro do progresso, na rodovia, pode então transitar livremente.
3 Aproveitemos o símile para observar a iniciação mediúnica do tipo mais frequente.
4 No campo da inexperiência humana, surge a pessoa com possibilidades de tarefa mediúnica mais imediata, atendendo-se à necessidade de mais um caminho de intercâmbio com a Espiritualidade Superior.
5 Reúnem-se Espíritos Benevolentes e Sábios e formam-se projetos.
6 Impõe-se para logo o desbravamento.
Testes educativos, lições, reformas, disciplinas e, em muitas ocasiões, até mesmo grandes provas, em favor do candidato são manejados por entidades respeitáveis, mas ainda extremamente vinculadas à Terra.
7 Depois de extinta a ingenuidade negativa e afastados os caprichos pessoais, depois da mente preparada e habilitada a cooperar no serviço do bem, é que aparece a estrada espiritual de comunicação com o Plano Superior, de modo a ser devidamente entregue aos Mensageiros da Luz, que então nela transitam livremente.
8 Destaquemos, porém, a verdade que transparece do ensinamento vivo: é que a terra obedece ao homem para que se erga e conserve a benfeitoria destinada ao progresso e a tarefa mediúnica somente se desenvolve e persiste no homem, se o homem realmente quiser.
Emmanuel