1 O companheiro terá tido estranho comportamento, agredindo-te ou prejudicando-te.
Não te dês a reações precipitadas, sob o pretexto de justificar-te.
Imagina-te, antes de tudo, em lugar dele.
2 Como te desinibirias, se tivesses uma pessoa querida, avizinhando-se da morte?
3 Que comportamento seria o teu, ante determinada moléstia que te corroesse o corpo, num momento em que alguém te lembrasse o peso de uma dívida?
4 Se te vês à frente de um louco não podes ignorar que será impossível curá-lo com marteladas na cabeça.
5 Diante de um prejuízo material, mesmo de grandes proporções, se podes sustentar-te sem que o devedor consiga solvê-lo, mais vale esperar que provocar um rompimento de consequências imprevisíveis.
6 Pensa nas ocasiões em que corações amigos te haverão desculpado as próprias faltas.
7 Medita nas pessoas queridas para as quais, muitas vezes, terás de impetrar a benevolência dos outros, algumas vezes, até mesmo desses outros a quem talvez pretendas constranger com desafios e exigências.
8 Em qualquer acerto de contas, medita na extensão das nossas dívidas para com Deus e asserena-te, na certeza de que, acima de todos os conflitos, a paciência vale mais.
Emmanuel