O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Calma — Emmanuel


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Pessoas queridas

1 Claro que já compreendes que a pessoa querida é um mundo à parte, muitas vezes, com sentimentos e raciocínios muito diversos dos teus.

2 Entendamos a situação de cada individualidade, dentro do contexto de necessidades e provas de que se faça portadora e respeitemo-la na problemática que apresente.

3 Incentivemos os familiares queridos a fazerem o melhor de si mesmos, sem, no entanto, desconsiderar-lhes a vocação para as tarefas mais simples.

4 Atendamos ao imperativo do diálogo construtivo em que as nossas sugestões de melhoria possam ser plenamente enunciadas.

5 Se os nossos roteiros mais nobres não forem atendidos, desde que estejamos tratando com criaturas a quem as leis humanas já conferiram os direitos da maioridade, seria violência de nossa parte encarcerá-las em nossos pontos de vista.

6 Planejamos a ventura conjugal para nossos filhos, enquanto na Terra, entretanto, na hipótese de haverem nascido para uniões de resgate difícil, seria perigoso compeli-los à fuga do caminho a percorrer.

7 Estimaríamos honorificar descendentes amados com os títulos acadêmicos do mais alto porte, todavia muitos terão vindo até nós, quando no Plano Físico, para os mais rudes encargos, cabendo-nos respeitá-los.

8 Se almas queridas jazem caídas no erro, quando terão vindo ao mundo com a promessa de superar induções à queda, não as reprovemos ou condenemos de modo algum e sim saibamos deixar-lhes o caminho livre, tanto quanto possível, para fazerem da vida que lhes é própria o que melhor lhes pareça.

9 Não obrigues ninguém a viver, conforme os teus padrões de comportamento, de vez que não suportarias imposições alheias em teu modo de ser.

10 Em suma: conserva serenidade ante as escolhas do próximo e vive a própria vida, deixando aos outros a liberdade de viver a existência que Deus lhes concedeu.


Emmanuel


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