O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Bênção de paz — Emmanuel


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Palavra e vida

“Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos, perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes.” — PAULO (II Timóteo, 2.14)


1 Beneficência para todos os dias e ao alcance de todos: a doação das boas palavras.

2 Estamos convencidos de que as nossas palavras, em oração, trabalham por nós diante do Criador, mas é preciso não olvidar que aquelas outras, pronunciadas à frente das criaturas nas ações diárias, também repercutem.

3 As frases que articulamos são recursos inteligentes que colocamos em circulação nos mecanismos da vida, e cujos resultados voltam matematicamente a nós em forma de auxílio ou prejuízo, conforme o bem ou o mal de que nos fazemos portadores, inconscientemente ou não.

4 O verbo dita modelo à experiência.

5 Um conselho é uma indicação.

6 Um discurso é comparável a motor indutivo.

7 Uma página escrita não deixa de ser um figurino para criações de ordem moral.

8 Enquanto não nos dispomos a entender o valimento da palavra e a respeitá-la através da disciplina no uso digno e harmonioso dessa tremenda força da alma, muito pouco aproveitamos da bênção de cada reencarnação, porque, via de regra, caímos facilmente sob a hipnose da massa de agentes involuídos, aderindo de maneira instintiva aos processes de vampirização em que se comprazem, na esfera da animalidade primitivista.

9 Reflitamos na advertência do apóstolo Paulo a Timóteo, com referência ao assunto: “Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos, perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes.”


Emmanuel



(Reformador, março 1966, página 54)


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