1 Não permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.
2 Quando alguém nos solicite repetir nomes ou frases, atendamos a isso, pacientemente, sem alterar a própria voz.
3 Ao falar, evite comentários ou imagens contrárias ao bem, longe de qualquer interesse para quem ouve.
4 Desprimorar os outros é o mesmo que desprimorar-nos.
5 Trazer assuntos infelizes à conversação, lamentando ocorrências que já se foram, significa requisitar a poeira ou o lodo de caminhos já superados, complicando paisagens alheias.
6 Atacar alguém será destruir hoje o nosso provável benfeitor de amanhã.
7 Diante de ofensas ou injúrias, coloque semelhantes pedras do desequilíbrio na santa sexta do perdão, para que se desfaçam nas fontes do esquecimento.
8 Abstenha-se de exagerar sintomas ou deficiências com os fracos e com os doentes, porque isso viria fazê-los mais doentes e mais fracos.
9 Sem qualquer afetação ou bajulice, na base da esperança e da bondade, não existe ninguém que não possa ajudar conversando.
10 Observe que do campo mental aos lábios temos um trajeto claramente controlável para as nossas manifestações e, por isso mesmo, tão-logo a ideia negativa nos alcance a cabeça, busquemos arredá-la, 11 de vez que um pensamento pode ser substituído, de imediato, no silêncio do espírito, ao passo que a palavra solta é sempre um instrumento ativo em circulação.
12 Sempre que nos decidirmos a usar esse processo de imunização muitos males e provações serão automaticamente afastados para a sustentação da paz em nós mesmos.
André Luiz