1 Se procuras ensejo para realizar-te, em matéria de paz e felicidade, age e serve sempre.
2 No trabalho, não somente surpreenderás o caminho do aprimoramento próprio, mas igualmente a ginástica do espírito, conferindo-te sustentação e segurança.
3 Lembra as águas estagnadas, o arado ocioso sob a ferrugem, a terra de qualidade, quando entregue ao mato inculto e os móveis abandonados que a poeira consome.
4 Mantém-te na melhor forma de auxiliar e socorrer, elevar e construir.
5 No mundo, o inesperado vigia sempre.
6 Indispensável afiar os instrumentos da emoção para facear os imprevistos que apareçam, quando as ocorrências sejam de molde a espancar-te a sensibilidade.
7 O trabalho é a única força capaz de adestrar-nos para vencer nos encargos que a vida nos imponha.
8 Sem atividade que a dignifique, a própria riqueza amoedada assemelha-se à múmia emparedada no cofre, tanto quanto a cultura que não ampara os outros é uma luz escondida sem proveito para ninguém.
9 Não te iludas.
Por muito serenas se mostrem as águas em que navegamos, a tempestade virá, um dia, testar-nos a resistência e a coragem, a criatividade e a compreensão.
10 Necessário exercitar as próprias energias, aprender algo mais, aperfeiçoar o que se sabe e caminhar adiante.
11 Seja qual for a estrada em que te encontres, não te marginalizes.
Age e serve.
12 Se dificuldades maiores te alvejam o espírito, não te detenhas porque as circunstâncias te hajam colocado num labirinto de problemas dos quais ainda não conheces a estrutura.
Prossegue trabalhando e a mais difícil de todas as soluções se te surgirá.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1979 pela editora GEEM e é a 18ª lição do
livro “Urgência.”