1 Leitor amigo:
Livro de um amigo dispensa a apresentação de outro.
2 Cremos, no entanto, seja compreensível o nosso dever de explicar que o jovem Augusto Cezar, transferido para a Vida Espiritual, prosseguiu atendendo ao seu nobre ideal de servir.
3 A princípio, conquanto a restabelecer as próprias forças, sob a assistência de abnegados benfeitores do Mais Além, dedicou-se à construção da esperança, entre os familiares, consolidando-lhes a fé em Deus e na sobrevivência da alma.
4 Em seguida, passou a edificar renovação e paz, alegria e responsabilidade de viver, entre os companheiros, especialmente os de nível etário dele próprio, que deixara no Plano Físico, através de páginas de bom ânimo e otimismo, entendimento e sinceridade n que lhe retratam a grandeza de sentimentos.
5 Agora, temo-lo neste volume, sustentando abençoado diálogo com os irmãos da Terra, que ele mesmo granjeou com a sua bondade e compreensão, abordando os assuntos mais complexos da alma humana, com a rara felicidade de unir o discernimento ao amor.
6 Eis porque, em lhe admirando a maturidade espiritual de sempre, somos impelidos a dizer-te, leitor amigo, que o nosso Augusto vive. E vive neste livro, cada vez mais unido a Jesus, traçando páginas que te entregamos, jubilosamente, como quem te oferece o coração de um amigo, transformado em baliza de luz.
Emmanuel
Uberaba, 10 de fevereiro de 1981.
[1] Livro “Falou e disse” — edição do GEEM, 1978.