1 Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.
2 Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.
3 Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo a pretexto de auxiliá-lo.
4 Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta.
5 Evite categorizar os menos felizes à conta de proscritos à fatalidade do sofrimento.
6 Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio.
7 Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os sinais de fraternidade e as lembranças singelas.
8 Seja pródigo em atenções para com o amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.
9 Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros.
10 Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia.
11 Sustente pontualidade em seus compromissos e jamais demonstre impaciência ou irritação.
12 Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que prometer.
13 Mantenha uniformidade de gentileza em qualquer parte, com todas as criaturas.
14 Recorde que o auxílio inclui bondade e humildade, lhaneza e solidariedade para ser não somente alegria e reconforto naquele que dá e naquele que recebe, mas também segurança e felicidade na senda de todos.
André Luiz
[1] Esta mensagem, psicografada por Waldo Vieira e não por Francisco Cândido Xavier, foi publicada originalmente em 1963 pela editora CEC e é a 24ª lição do livro: “Ideal Espírita.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.