1 Quanto mais violência no mundo, em torno de nós, mais alta a nossa necessidade de tolerância para que se lhe reduzam os impactos destrutivos.
2 Quanto puderes, nas áreas de ação que te digam respeito, amplia os teus investimentos de compreensão e paciência, na garantia da paz e da segurança onde estejas.
3 Certo companheiro terá faltado ao pagamento dessa ou daquela importância que te é devida.
Se não te encontras sob o domínio de necessidades prementes, compadece-te dele e aguarda mais tempo.
Terá ele sofrido tribulações que desconheces.
4 Na rua, possivelmente, alguém te dirigiu palavras injuriosas que te espancaram a sensibilidade. Silencia em oração, pedindo à Divina Providência auxílio e entendimento, a benefício daqueles que te agridam.
As pessoas que te insultam com certeza se comportam sob o jugo de sofrimentos que nunca experimentaste.
5 Determinado amigo se te atravessou na estrada, empalmando-te recurso para cuja aquisição definitiva te sacrificaste longamente.
Nada reclames.
Provavelmente, estará ele conturbado por débitos de resgate urgente que o fazem esquecer as alegrias e os deveres da amizade.
6 Pessoa particularmente querida te haverá deixado a sós, na execução de compromissos assumidos.
Não te revoltes e continua agindo e servindo.
Semelhante criatura estará sob transtornos e dificuldades do sentimento e da vida, esperando-te a paciência e a bondade para não cair no poço da delinquência.
7 Compadece-te dos outros, auxilia-os quanto possas, ora e caminha adiante.
8 Nunca retribuas mal por mal.
9 Contribui com a tua parcela de amor para que o ódio desapareça.
10 Se os danos por ti sofridos, nessa ou naquela situação calamitosa, forem de tão grande porte que te inclines para qualquer providência punitiva, esquece o mal e perdoa os agravos mesmo assim, recordando que, em toda parte, se cumprem espontaneamente os processos da Justiça de Deus.
Emmanuel