1 Dizem que um homem de fé se aproximou de Jesus e indagou, após externar-se em manifestações de júbilo e reverência:
2 — Senhor, onde o caminho da paz? Que fazer de meu filho que me arrasa a tranquilidade, atolado na rebeldia?
— Abençoá-lo-ás sempre, — respondeu o Divino Mestre, — procurando socorrê-lo com mais amor.
3 — E como agir, à frente de meu tio, aquele que me furtou a herança dos avós?
— Buscarás perdoá-lo, usando compaixão e esquecimento.
4 — E meu antigo sócio? De que modo proceder com esse homem que tanto me prejudicou e injuriou?
— Desculpá-lo-ás, orando em favor dele.
5 — Tenho quatro empregados ignorantes… De que maneira harmonizar-me com esses companheiros-problemas, se me afligem com as maiores dificuldades, dia por dia?
— Saberás instruí-los.
6 — Minha existência está repleta de perseguidores… Que fazer com essa gente cruel?
— Esquecerás qualquer agravo e auxiliarás em benefício de cada um, tanto quanto puderes.
7 O devoto baixou a cabeça, sentindo-se na presença da verdade, e considerou timidamente:
— Senhor, estou satisfeito.
8 Conta-se que Jesus afagou-lhe a cabeça dolorida e rematou, ao despedir-se:
— Então, vai, serve sempre e não perguntes mais.
Meimei