1 Desolada mulher desprendeu-se da Terra e achou-se à frente de Jesus, suplicando:
— Senhor, compadece-te de mim! O mundo me atormenta e a vida fez-me escrava… 2 Tenho um filho que incessantemente me fere o coração… Esperei-o com os melhores sonhos, embalei-o nos braços… Entretanto, encontro nele o meu suplício. 3 Por que isso, Amado Amigo? Por que tanto sofrimento em troca de tamanha abnegação?
4 O Eterno Benfeitor acariciou-lhe a cabeça dolorida e explicou:
— Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus. 5 Que seria do tronco se a terra não o suportasse ou do ninho sem que a ramada lhe resguardasse a esperança?
6 — Mas, Senhor, e comigo?!… Quem teria colocado em meus braços semelhante martírio? 7 Quem talvez, por engano, terá situado em meu peito esse filho difícil e indiferente, acreditando que o meu amor de mulher ignorante e frágil conseguisse educá-lo?
8 Foi então, com grande surpresa, que a pobre mãe escutou de Jesus estas simples palavras:
— Minha filha, fui eu.
Meimei