O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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À luz da oração — Autores diversos


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Em torno da prece

1 Na Criação não há pedido sem resposta.

2 O que parece, por vezes, silêncio e negação em torno da rogativa, é o próprio desinteresse da alma que, quase sempre, entre a inquietação é a leviandade, voeja de solicitação a solicitação, sem persistência bastante para alimentar os próprios anseios no tempo — 3 de vez que o tempo é o matemático divino que não podemos esquecer ou iludir.

4 Atenta, pois, para o que pedes porque se o Senhor sabe aquilo que nos convém, raramente conhecemos, em verdade, aquilo de que necessitamos.

5 Todos se prosternam perante o altar da vida e algo suplicam do que consideram material imprescindível à própria felicidade.

   6 Muitos pedem ouro e recebem a fortuna emoldurada nas garras da aflição.

   7 Muitos reclamam beleza física e recolhem-lhe os dons de mistura com o fel de dolorosas desilusões.

   8 Muitos imploram o poder humano e apossam­se dele, incorporando, irremediavelmente, pesadelos à própria sorte.

   9 Muitos rogam a evidência social e escalam-lhe os dourados galarins, passando a respirar o hálito envenenado do desencanto e da morte.

   10 Muitos pedem o louvor da inteligência e adornam-se com a fama, penetrando, contudo, em pavorosos sorvedouros de angústia.


11 Acharemos o que buscamos.

12 A reação será invariavelmente o reverso da ação.

   13 Quem deseja sente.

   14 Quem sente pensa.

   15 Quem pensa realiza.


16 Saibamos, assim, selecionar os nossos impulsos, porquanto a Eterna Bondade estrutura para a nossa existência o programa que mais nos favoreça a própria edificação.

17 Cumpramos nosso dever, puro e simples, onde estivermos, seja no reduto doméstico ou no campo social, à frente dos nossos familiares ou dos nossos desafetos, oferecendo-lhes todo o bem ao nosso alcance, e a obrigação corretamente atendida será o degrau de nossa ascensão aos planos mais altos.

18 Por isso mesmo, em qualquer problema da oração, não nos esqueçamos de que a Vontade Sábia e Justa do pai Celestial, em nosso próprio favor, deve ser executada com o nosso melhor concurso, assim na terra como nos Céus.


Emmanuel


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