1 Movimentando rápidas pinceladas, Hilário Silva, neste livro, é um retratista de corações, conclamando-nos a sentir e refletir.
2 Com o emprego de tintas fracas ou fortes, revela quadros diversos, apresentando o que ele próprio nomeia como sendo um desfile de almas.
3 E as telas se destacam.
4 O esforço premiado aparece junto à queda na invigilância. 5 O aviso evangélico surge na estrada que a ignorância sombreia. 6 Quem se ilude respira o ambiente de quem se esclarece. 7 Há Espíritos que caem, ao lado de Espíritos que se levantam.
8 É a trilha humana com os seus sonhos e esperanças, flores e espinhos, alegrias e sofrimentos.
9 Mas por farol bendito fulgura a Doutrina Espírita, amparando e educando os caminheiros, em nome de Jesus.
10 Ainda assim, o que ressalta de cada página é o imperativo da compreensão fraterna para que não venhamos a tombar em nossas próprias deficiências.
11 Hilário, pois, trazendo a lume os episódios que arranca ao livro da vida, não tem outro intuito senão o de afirmar que todos nós, — os viajores da experiência, — precisamos do alimento amor, no prato da compaixão.
Emmanuel
Uberaba, 29 de agosto de 1960.
(Médium: Francisco Cândido Xavier.)
A convite do Espírito de Hilário Silva, os médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier receberam respectivamente a primeira e a segunda parte deste livro.