1 Beneficência pouco lembrada, — aquela que devemos aos que nos beneficiam.
2 Quantas vezes nos será possível realizar prodígios de amor simplesmente moderando estados de impaciência ou de angústia! 3 Dentro do lar, medita na importância do teu sorriso para o anjo materno que se esfalfa em atender-te e no valor de tua tranquilidade para o coração paternal que tudo daria para ver-te feliz! 4 No grupo de trabalho, considera a importância de tua paz, em favor dos companheiros de equipe, a fim de que funcionem com eficiência e harmonia, nas engrenagens da ação. 5 Nas empresas do bem, pondera quanto ao imperativo das tuas atitudes de solidariedade e compreensão, em apoio dos irmãos chamados a graves tarefas, na direção ou na subalternidade, de modo a garantirem as boas obras.
6 Em muitas ocasiões, de uma simples frase de afeto jorram fontes de alegria para legiões de pessoas.
7 Por isso mesmo, igualmente nas horas obscuras de doença e prostração, pensa no alto sentido de tua serenidade em socorro dos entes queridos que te rodeiam.
8 Ampara o médico que te ampara, oferecendo-lhe clima ao tratamento preciso. 9 Auxilia os enfermeiros que te auxiliam para que te escorem com segurança, sem atropelos inúteis.
10 Todos temos problemas a resolver, mas todos somos concitados pela sabedoria da vida a doar calma e cooperação, paz e felicidade aos outros, para que os outros nos ajudem na solução de nossos próprios enigmas.
11 Todos carecemos de alguma cousa; porém, é indispensável convir que para receber é preciso dar.
12 Em síntese, ninguém há que não reclame o serviço de alguém; no entanto, é imperioso ajudar e servir aos que nos servem, a fim de que eles nos possam mais amplamente entender e auxiliar.
Emmanuel