1 Em nos reportando a familiares queridos, observa que, da quota de tempo que já despendeste em ansiedade, na existência, talvez que a maior parcela terá sido gasta com preocupações em torno deles.
2 Pais, filhos, cônjuges, irmãos, tutelados e companheiros!… Muitos dentre eles andarão em problemas… Ameaçados. Menos felizes. Terão sofrido tentações e jazem desorientados, suportando prejuízos, e acham-se atormentados por aflição e desânimo. 3 À vista de provas atravessadas, provavelmente evidenciam alterações de comportamento e, por vezes, haver-se-ão internado em erros e labirintos, cujos meandros obscuros levarão tempo a superar…
4 Nesses lances críticos da experiência comum, deves perguntar habitualmente a ti mesmo: “Que fazer para auxiliá-los?” 5 Antes de tudo, convence-te de que não será lamentando ou acusando que te farás útil, nem tampouco largando as próprias obrigações, a fim de seguir-lhes os passos, no desaconselhável tentame de arrebatá-los às lutas edificantes de que necessitam. 6 No esforço de ajudá-los, lembremos nós mesmos quando situados em certas encruzilhadas do mundo, reconhecendo que raras vezes teremos seguido os avisos nobres com que alguém nos tenha brindado. 7 Rememoremos as ocasiões em que teremos arquivado pareceres dignos e silenciado ante as apreensões de almas queridas, sem absolutamente deixar de lado as inclinações e propósitos que nos induziam para determinados tipos de aventura ou de ação inconveniente.
8 Quando devas tolerar longos períodos de ausência dos seres amados, por haverem escolhido caminhos de que não possas compartilhar, recorda que eles estão procurando a realização de si próprios. 9 Ao invés de estranheza ou censura, dá-lhes o valioso apoio de tua compreensão e de tua bênção. 10 Podes, além disso, auxiliá-los através da oração, permanecendo em paz e amando-os sempre, na certeza de que a Bondade de Deus, que te guia e te envolve, envolve e guia a todos eles também.
Emmanuel