1 “As entidades espirituais realizam reuniões específicas, em ocasiões determinadas, a fim de adotarem serviços ou decisões?”
Esta pergunta é motivo para grande número de consultas, formuladas por amigos ainda vinculados à vida física, e, com ligeira notícia, aqui registrada, esperamos resumir as respostas que devemos aos companheiros em estágio educativo na Terra.
2 Deliberando organizar o presente livro, vários poetas se agruparam em vasto salão de instituto cultural de nosso Plano de vivência comum para troca de ideias e consultas recíprocas.
3 Os vates reunidos — cada um por sua vez, — liam para os companheiros as produções já elaboradas por eles mesmos, e o silêncio do recinto se povoava de luz, que se coloria de tons diversos.
4 Ora predominava o lilás, ora o róseo, e de outras vezes sobressaíam o verde e o azul a tingirem o ambiente.
5 Ser-nos-á permitido dizer que nos achávamos defrontados por verdadeira festa de kirliangrafias.
6 Fomos observar o que se passava e notamos tanta unção e tantos valores mentais concentrados durante a leitura que se efetuava, enriquecida pela emoção dos circunstantes, que nos obrigamos a reconhecer que ali estava um grande conjunto de inteligências, cujas auras se punham à nossa mostra, suscitando a mudança das cores que ali predominavam com alternativas que variavam com o tempo da leitura, profundamente sentida, de cada um.
7 Temos aqui o livro nascido desse simpósio de corações devotados ao Belo, por resposta aos companheiros que nos endereçam indagações acerca de reuniões na Vida Maior.
8 E, homenageando os poetas que nos deram a conhecer, de modo mais intenso, o valor das mentes unidas com objetivos de elevação, titulamos o presente volume por “Assembleia de Luz”.
Emmanuel
Uberaba, 29 de março de 1988.