Obs. Nomenclatura não espírita.
ORÁCULO. — (Do lat. os, oris, a boca.) Resposta dos deuses,
segundo as crenças pagãs, às questões que lhes eram dirigidas. A denominação
justifica-se pelo fato de as respostas serem geralmente transmitidas
pela boca das Pitonisas
(v. esta palavra). Por extensão, oráculo se dizia ao mesmo tempo da
resposta, da pessoa que a pronunciava, assim como dos diversos meios
empregados para conhecer o futuro. Todo fenômeno extraordinário, próprio
para impressionar a imaginação, era julgado como a expressão da vontade
dos deuses e se tornava oráculo. Os sacerdotes pagãos, que não desprezavam
nenhuma ocasião de explorar a credulidade, faziam-se seus intérpretes
e consagravam a este fim, com solenidades, templos onde os fiéis vinham
depositar suas ofertas na esperança ilusória de conhecer o futuro. A
crença nos oráculos teve evidentemente sua origem nas comunicações espíritas
que o charlatanismo, a cupidez e o amor do domínio tinham cercado de
prestígio, e que vemos hoje em toda a sua simplicidade. — Allan Kardec.
( † )
Oráculo. †
Vide no livro “Luz Acima” a lição O
oráculo diferente (O caso de Túlia Prisca que recebia os conselhos
do mago Tissafernes e que solicitou os préstimos de Joana de Cusa para
se avistar com Jesus.) — Irmão X.