O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão.
Doutrina espírita - 1ª parte.

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Revista espírita — Ano IV — Outubro de 1861.

(Idioma francês)

Brinde do Sr. Professor Bouillant.

Tenho a honra de fazer um brinde ao Sr. Allan Kardec, um brinde de gratidão e reconhecimento, em nome dos seus adeptos e de seus apóstolos aqui presentes.

Ah! como somos felizes, nós os voluntários da grande obra, da obra fecunda e regeneradora, por vermos entre nós nosso valente, nosso chefe bem-amado!

Se experimentamos essa felicidade — é preciso reconhecê-lo — é que o favor especial, que hoje nos é concedido, é daqueles que não se esquecem, que jamais são esquecidos. Oh! qual é o soldado, por exemplo, que não se recordaria com o mais vivo ardor de que seu general quis unir-se a ele para partir o mesmo pão, à mesma mesa?

Pois bem! Nós também, caro mestre, somos vossos soldados, vossos voluntários e, por mais alto tenhais plantado o vosso estandarte, não nos compete defendê-lo, pois que ele não o necessita, mas, sim, fazê-lo triunfar, por uma prudente e fervorosa propagação. Esta causa, na verdade, é tão bela, tão justa, tão consoladora! Vós no-lo provastes tão bem em vossas obras, tão cheias de erudição, de saber, de eloquência! Ah! nós todos o reconhecemos, lá estão páginas do homem inspirado pelos Espíritos puros, pois cada um de nós compreendeu, ao beber na fonte do vosso consciencioso trabalho, que todos os vossos pensamentos eram outras tantas emanações do Altíssimo! Depois, caro mestre, se acrescentarmos que vossa missão aqui é santa e sagrada é porque sentimos, pelo socorro de, vossas luzes, a centelha fluídica que liga os mundos visíveis e invisíveis que gravitam na imensidade! Assim, nossos corações batem em uníssono, com um mesmo amor para convosco; recebei aqui a sua expressão viva, sincera e profunda. A vós, de todo o coração; a vós, de todo a nossa alma!


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