O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão.
Doutrina espírita - 1ª parte.

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Revista espírita — Ano XII — Fevereiro de 1869.

(Idioma francês)

História dos Calvinistas das Cevenas.

Por Eug. Bonnemère. n

(Sumário)


1. — A guerra empreendida por Luís XIV contra os calvinistas, ou Tremedores das Cevenas  †  é, sem sombra de dúvida, um dos mais tristes e mais emocionantes episódios da história da França. Talvez ela seja menos notável do ponto de vista puramente militar, ao repetir as atrocidades muito comuns nas guerras de religião, do que pelos inumeráveis casos de sonambulismo espontâneo, êxtase, dupla vista, previsões e outros fenômenos do mesmo gênero, que se produziram durante todo o curso dessa cruzada infeliz. Esses fatos, que então eram considerados sobrenaturais, sustentavam a coragem dos calvinistas, acossados nas montanhas, como feras, ao mesmo tempo que os faziam considerar como possessos do diabo, por uns, e como iluminados, por outros. Tendo sido uma das causa que provocaram e alimentaram a perseguição, representam um papel principal e não acessório. Mas, como os historiadores poderiam apreciá-los, quando então lhes faltavam todos os elementos necessários para se esclarecerem quanto à natureza de sua realidade? Não puderam senão desnaturá-los e apresentá-los sob uma luz falsa.

Só os novos conhecimentos fornecidos pelo magnetismo e o Espiritismo poderiam projetar luz sobre a questão. Ora, como não se pode falar com verdade sobre o que não se compreende, ou do que se tem interesse em dissimular, esses conhecimentos eram tão necessários para que se fizesse um trabalho completo sobre o assunto, e isento de preconceitos, quanto o eram a Geologia e a Astronomia para comentar a Gênese.

Demonstrando a verdadeira causa desses fenômenos, provando que não saem da ordem natural, esses conhecimentos lhes devolveram seu verdadeiro caráter. Dão, assim, a chave dos fenômenos do mesmo gênero que se produziram em muitas outras circunstâncias, e permitem separar o possível do exagero, da lenda.

Juntando ao talento de escritor e aos conhecimentos de historiador, um estudo sério e prático do Espiritismo e do magnetismo, o Sr. Bonnemère encontra-se nas melhores condições para tratar com conhecimento de causa e com imparcialidade o objetivo que empreendeu. A ideia espírita contribuiu uma vez mais para as obras de fantasia, mas é a primeira vez que o Espiritismo figura nominalmente e como elemento de controle numa obra histórica séria. É assim que, pouco a pouco, ele toma sua posição no mundo, e que se realizam as previsões dos Espíritos.

A obra do Sr. Bonnemère só aparecerá de 5 a 10 de fevereiro, mas como algumas provas nos foram mostradas, delas extraímos as passagens seguintes, que temos a satisfação de poder reproduzir por antecipação. Todavia, suprimimos as notas indicativas das peças de apoio. Acrescentaremos que ela se distingue das obras sobre o mesmo assunto por documentos novos, que ainda não tinham sido publicados na França, de modo que pode ser considerada como a mais completa.

Assim, ela se recomenda por mais de um título à atenção dos nossos leitores, que a poderão julgar pelos fragmentos abaixo:


2. — “O mundo jamais viu nada de semelhante a esta guerra das Cevenas. Meu Deus! os homens e os demônios juntaram suas forças; os corpos e os Espíritos entraram em luta e, de maneira muito diversa da do Antigo Testamento, os profetas guiavam aos combates os guerreiros, que pareciam, eles próprios, deslumbrados além das condições ordinárias da vida.

“Os cépticos e os zombadores acham mais fácil negar; a Ciência, confundida, teme comprometer-se, desvia os olhos e recusa pronunciar-se. Mas, como não há fatos históricos mais incontestáveis do que estes, nem que tenham sido atestados por tão grande número de testemunhas, a zombaria, a mera negação não podem ser admitidas por mais tempo. Foi diante do sério povo inglês que juridicamente se recolheram os depoimentos, pelas mais solenes formas, ditados por protestantes refugiados, e foram publicadas em Londres,  †  em 1707, quando a lembrança de todas essas coisas ainda estava viva em todas as memórias e os desmentidos as poderiam ter esmagado sob o seu número, caso fossem falsas.

“Queremos falar do Teatro sagrado das Cevenas, ou Relato das diversas maravilhas novamente operadas nesta parte do Languedoc,  †  do qual vamos fazer largas citações.

“Os estranhos fenômenos que aí se acham referidos não buscavam, para se produzirem, nem a sombra, nem o mistério; manifestavam-se diante dos intendentes, dos generais, dos bispos, como diante dos ignorantes e dos pobres de espírito. Era testemunha quem quisesse e tivesse podido estudá-los, caso o desejasse.

“Vi nesse gênero, escrevia Villars  †  a Chamillard,  †  em 25 de setembro de 1704, coisas em que jamais teria acreditado, se não se tivessem passado sob os meus olhos: uma cidade inteira, cujas mulheres todas pareciam possuídas do diabo. Tremiam e profetizavam publicamente nas ruas. Mandei prender vinte das piores, uma das quais teve a ousadia de tremer e profetizar em minha frente. Prendi-a para exemplo e mandei recolher as outras nos hospitais.

“Tais procedimentos eram comuns na época de Luís XIV, e mandar prender uma pobre mulher porque uma força desconhecida a constrangia a dizer diante de um marechal de França coisas que não lhe agradavam, era uma maneira de agir que a ninguém revoltava, tanto era simples e natural e estava nos hábitos do tempo. Hoje, é preciso ter coragem para enfrentar a dificuldade e lhe buscar soluções menos brutais e mais probantes.

“Não acreditamos no maravilhoso, nem nos milagres. Vamos, então, explicar naturalmente, o melhor que pudermos, esse grave problema histórico que, até hoje, ficou sem solução. Vamos fazê-lo ajudando-nos com as luzes que o magnetismo e o Espiritismo hoje põem à nossa disposição, sem pretender impor essas crenças a ninguém.

“É lamentável que não possamos consagrar senão algumas linhas àquilo que, compreende-se, exigiria um volume de desenvolvimentos. Diremos apenas, para tranquilizar os espíritos tímidos, que isto em nada choca as ideias cristãs; não precisamos de outra prova senão destes dois versículos do Evangelho de São Mateus:

“Quando, pois, vos entregarem nas mãos dos governadores e dos reis, não vos preocupeis como lhes haveis de falar, nem o que direis, porque o que houverdes de dizer vos será dado na ocasião;

“Porquanto não sois vós quem fala, é o Espírito do vosso Pai quem fala em vós. (Mateus, 10:19 e 20.)

“Deixamos aos comentadores o cuidado de decidir qual é, ao certo, esse Espírito de nosso Pai, que, em certos momentos, se substitui ao nosso, fala em nosso lugar e nos inspira. Talvez se possa dizer que toda geração que desaparece é o pai e a mãe da que lhe sucede, e que os melhores entre os que parecem não mais existir, elevando-se rapidamente quando desembaraçados dos entraves do corpo material, vêm ocupar os órgãos daqueles de seus filhos que julgam dignos de lhes servir de intérpretes, e que expiarão caro, um dia, o mau uso que tiverem feito das faculdades preciosas que lhes são delegadas.

“O magnetismo desperta, superexcita e desenvolve em certos sonâmbulos o instinto que a Natureza deu a todos os seres para a sua cura, e que nossa civilização incompleta abafou em nós, para substituí-lo pelas falsas luzes da Ciência.

“O sonâmbulo natural põe seu sonho em ação, eis tudo. Nada toma dos outros, nada pode por eles.

“O sonâmbulo fluídico, ao contrário, aquele no qual o contato do fluido do magnetizador provoca esse estado bizarro, sente-se imperiosamente atormentado pelo desejo de aliviar seus irmãos. Vê o mal, ou vem indicar-lhe o remédio.

“O sonâmbulo inspirado, que por vezes pode ser, ao mesmo tempo, fluídico, é o mais ricamente dotado, e nele a inspiração se mantém nas esferas elevadas, quando ela se manifesta espontaneamente. Só ele é um revelador; só nele reside o progresso, porque só ele é o eco, o instrumento dócil de um Espírito diferente do seu, e mais adiantado.

“O fluido é um ímã que atrai os mortos bem-amados para os que ficam. Desprende-se abundantemente dos inspirados e vai despertar a atenção dos seres que partiram primeiro, e que lhes são simpáticos. Estes, por seu lado, depurados e esclarecidos por uma vida melhor, julgam melhor e conhecem melhor essas naturezas primitivas, honestas, passivas, que podem servir-lhes de intermediárias na ordem dos fatos que julgam útil revelar-lhes.

“No século passado eram chamados extáticos. Hoje são médiuns.

“O Espiritismo é a correspondência das almas entre si. Segundo os adeptos desta crença, um ser invisível se põe em comunicação com um outro, gozando de uma organização particular que o torna apto a receber os pensamentos dos que viveram e a escrevê-los, seja por um impulso mecânico inconsciente imprimido à mão, seja pela transmissão direta à inteligência dos médiuns.

“Se, por algum momento, se quiser conceder alguma crença a estas ideias, compreender-se-á facilmente que as almas indignadas desses mártires, que o grande rei imolava às centenas todos os dias, tenham vindo proteger os seres queridos, dos quais haviam sido violentamente separadas, os tenham sustentado, guiado, consolado em meio às suas duras provações, inspirado por seu espírito, e que lhes tenham anunciado previamente – o que aconteceu muitas vezes – os perigos que os ameaçavam.”

“Só um pequeno número era verdadeiramente inspirado. O desprendimento fluídico que deles saía, como de certos seres superiores e privilegiados, agia sobre essa multidão profundamente perturbada que os cercava, mas sem poder desenvolver na maior parte deles, outra coisa senão os fenômenos grosseiros e largamente falíveis da alucinação. Inspirados e alucinados, todos tinham a pretensão de profetizar, mas estes últimos emitiam uma porção de erros, em meio dos quais não se podia mais discernir as verdades que o Espírito realmente soprava aos primeiros. Essa massa de alucinados por sua vez reagia sobre os inspirados e lançava a perturbação no meio de suas manifestações…

“Diz o abade Pluquet  †  que eram necessários auxílios extraordinários e prodígios, para sustentarem a fé dos restos dispersos do protestantismo. Eles explodiram de todos os lados entre os reformados, durante os quatro primeiros anos que se seguiram à revogação do Edito de Nantes. Ouviram-se nos ares, nas cercanias dos lugares onde outrora existiram templos, vozes tão perfeitamente semelhantes aos cantos dos salinos, tal como os protestantes os cantam, que não podiam ser tomados por outra coisa. Essa melodia era celeste e essas vozes angélicas cantavam os salmos conforme a versão de Clément Marot  †  e Théodore de Bèze.  †  Essas vozes foram ouvidas no Béarn,  †  nas Cevenas,  †  em Vassy,  †  etc. Ministros fugitivos foram escoltados por essa divina salmodia e até a trombeta só os abandonou depois de haverem transposto as fronteiras do reino. Jurieu  †  reuniu com cuidado as testemunhas dessas maravilhas e daí concluiu que “Deus, tendo feito bocas no meio dos ares, era uma censura indireta que a Providência fazia aos protestantes da França por se terem calado muito facilmente.” Ousou predizer que em 1689 o calvinismo  †  seria restabelecido na França…

“O Espírito do Senhor estará convosco, havia dito Jurieu; falará pela boca das crianças e das mulheres, em vez de vos abandonar.”

“Era mais que o necessário para que os protestantes perseguidos se comovessem em ver as mulheres e as crianças se pondo a profetizar.

“Um homem mantinha em sua casa, numa vidraria oculta no topo da montanha de Peyrat, no Dauphiné,  †  uma verdadeira escola de profecia. Era um velho gentil-homem, chamado Du Serre, nascido na aldeia de Dieu-le-Fit.  †  Aqui as origens são um pouco obscuras. Diz-se que tinha sido iniciado em Genebra,  †  nas práticas de uma arte misteriosa, cujo segredo era transmitido a um pequeno número de pessoas. Reunindo em casa alguns rapazes e moças, cuja natureza impressionável e nervosa por certo tinha observado, submetia-os previamente a jejuns austeros; agia poderosamente sobre sua imaginação, estendia as mãos para eles, como que para lhes impor o Espírito de Deus, soprava sobre suas frontes e os fazia cair como inanimados à sua frente, olhos fechados, adormecidos, os membros rígidos pela catalepsia, insensíveis à dor, não vendo, não ouvindo mais nada do que se passava ao seu redor, embora parecessem escutar vozes interiores, que lhes falavam, e vissem espetáculos esplêndidos, cujas maravilhas contavam. Porque, nesse estado bizarro, falavam, escreviam; depois, voltando ao estado ordinário, não se lembravam mais de nada do que tinham feito, do que tinham dito, do que tinham escrito.

“Eis o que conta Brueys desses “pequenos profetas adormecidos”, como os chama. Aí encontramos os processos, hoje bem conhecidos, do magnetismo, e quem o quiser poderá, em muitas circunstâncias, reproduzir os milagres do velho gentil-homem vidreiro…

“Em 1701 houve uma nova explosão de profetas. Choviam do céu, brotavam da terra e, das montanhas do Lozère  †  até a costa do Mediterrâneo, eram contados aos milhares. Os católicos haviam tomado os filhos dos calvinistas: Deus se serviu dos filhos para protestar contra essa prodigiosa iniquidade. O governo do grande rei só conhecia a violência. Prendiam em massa, ao acaso, esses profetas-mirins; açoitavam impiedosamente os menores, queimavam a planta dos pés dos maiores. Nada se fez, e havia mais de trezentos deles nas prisões de Uzès,  †  quando a faculdade de Montpellier recebeu ordem de se transportar àquela cidade, para examinar o seu estado. Após maduras reflexões, a douta faculdade os declarou “atingidos de fanatismo”.

“Esta bela solução da ciência oficial, que ainda hoje não poderia dizer muito mais sobre a questão, não pôs termo a essa onda transbordante de inspirações. Então Bâville publicou um decreto (setembro de 1701) para tornar os pais responsáveis pelo fanatismo de seus filhos.

“Puseram soldados à vontade em casa de todos quantos não haviam podido desviar seus filhos desse perigoso ofício e os condenaram a penas arbitrárias. Por isto mesmo, tudo repercutia os lamentos e clamores desses pais infortunados. A violência foi levada tão longe que, para dela se livrarem, houve várias pessoas que denunciaram os próprios filhos, ou os entregaram aos intendentes e aos magistrados, dizendo-lhes: “Ei-los; nós nos desobrigamos deles; vós mesmos fazei-os perder, se possível, a vontade de profetizar”.

“Vãos esforços! Acorrentavam, torturavam o corpo, mas o Espírito permanecia livre e os profetas se multiplicavam. Em novembro, retiraram mais de duzentos das Cevenas “que condenaram a servir ao rei, uns nos seus exércitos, outros nas galeras.” (Corte de Gébelin).  †  Houve execuções capitais, que não pouparam nem mesmo as mulheres. Em Montpellier enforcaram uma profetisa do Vivarais,  †  porque lhe saía sangue dos olhos e do nariz, que ela chamava lágrimas de sangue e chorava os infortúnios de seus correligionários, os crimes de Roma  †  e dos papistas…

“Uma surda irritação, uma onda de cólera há muito contida rebentava em todos os peitos ao cabo desses vinte anos de intoleráveis iniquidades. A paciência das vítimas não esgotava o furor dos carrascos. Pensou-se, enfim, em repelir a força pela força…

“Era, sem dúvida, diz Brueys, um espetáculo deveras extraordinário e muito novo; via-se marchar gente de guerra para ir combater pequenos exércitos de profetas.” (Tomo I, página 156.) [Histoire Du Fanatisme De Notre Tems, Volume 1 Par David Augustin de Brueys - Google books.]

“Espetáculo estranho, com efeito, porque os mais perigosos entre esses pequenos profetas se defendiam a pedradas, refugiados em alturas inacessíveis. Mas na maioria das vezes não tentavam senão defender sua vida. Quando as tropas avançavam para os atacar, marchavam corajosamente contra elas, soltando grandes gritos: “Tartara! tartara! Para trás, Satã!” Diziam que acreditavam que a palavra tartara, como um exorcismo, devia pôr os inimigos em fuga, que eles próprios era n invulneráveis, ou que ressuscitariam ao cabo de três dias, se viessem a sucumbir na refrega. Suas ilusões não foram de longa duração nesses vários pontos e logo opuseram aos católicos armas  n mais eficazes.

“Em dois confrontos na montanha de Chailaret, não longe de Saint-Genieys,  †  mataram algumas centenas, prenderam um bom número e o resto pareceu dispersar-se. Bâville julgava os cativos, mandava prender alguns e enviava o resto para as galeras; e como nada de tudo isto parecia absolutamente desencorajar os reformados, continuaram a procurar as assembleias no deserto, a degolar sem piedade os que se rendiam, sem que estes pensassem ainda em opor uma séria resistência aos seus algozes. Segundo o depoimento de uma profetisa chamada Isabel Charras, consignado no Teatro sagrado das Cevenas, esses infelizes mártires voluntários entregavam-se, previamente advertidos pelas revelações dos extáticos, da sorte que os aguardava. Aí se lê:

“O chamado Jean Héraut, de nossa vizinhança, e, com ele, quatro ou cinco de seus filhos, tinham inspirações. Os dois mais novos tinham, um sete anos, o outro cinco anos e meio, quando receberam o dom; eu os vi muitas vezes em seus êxtases. Um outro vizinho nosso, chamado Marliant, também tinha dois filhos e três filhas no mesmo estado. A mais velha era casada. Estando grávida de cerca de oito meses, foi a uma assembleia, em companhia dos irmãos e das irmãs, levando consigo o filhinho de sete anos. Ali foi massacrada com o dito menino, um dos irmãos e uma das irmãs. O irmão que não foi morto foi ferido, mas se curou, e a mais nova das irmãs foi deixada como morta, debaixo de corpos massacrados, sem ter sido ferida.   n A outra irmã, ainda viva, foi levada para a casa dos pais, mas morreu dos ferimentos, alguns dias depois. Eu não estava na assembleia, mas vi o espetáculo desses mortos e desses feridos.

“O que há de mais notável é que todos esses mártires tinham sido avisados pelo Espírito do que lhes devia acontecer. Tinham-no dito a seu pai, dele se despedindo e lhe tomando a bênção, na tardinha em que saíram de casa para ir à assembleia, que devia realizar-se na noite seguinte. Quando o pai viu todas esses lamentáveis insucessos, não sucumbiu à sua dor, mas, ao contrário, disse com piedosa resignação: “O Senhor mos deu, o Senhor mos tirou; bendito seja o nome do Senhor.” Foi do irmão, do genro, dos dois filhos feridos e de toda a família que eu soube que tudo isto tinha sido predito.”


Eugène Bonnemère. n


Allan Kardec.



Paris. – Imp. Rouge frères, Dunon et Fresné, rue du Four-Saint-Germain,  †  43.


[1] 1 vol. in-12, 3 fr. 50; pelo correio: 4 fr. Paris, Décembre-Alonnier, lib. [Histoire des Camisards - Google books.Les dragonnades: Histoire des Camisards - Google Books.]


[2]  ERRATUM. — Número de fevereiro de 1869, pág. 63, linha 32, leia-se: eles opuseram aos católicos armas… (Nota do tradutor: Estas emendas foram feitas nos devidos lugares. Se damos o erratum é por fidelidade ao texto.) [Revista de março.]


[3] ERRATUM. — Mesmo número, pág. 64, linhas 16 e seguintes, leia-se: e a mais nova das irmãs foi deixada como morta, debaixo de corpos massacrados, sem ter sido ferida. A outra irmã, ainda viva, foi levada para a casa do pai, mas morreu dos ferimentos, alguns dias depois. [Idem.]


[4] [v. Eugène Bonnemère.]


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