O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão.
Doutrina espírita - 1ª parte.

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Revista espírita — Ano VII — Agosto de 1864.

(Idioma francês)

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS. n


L’Avenir.

Monitor do Espiritismo.
(Sumário)

Durante muito tempo batalhamos quase sozinhos para sustentar a luta tramada contra o Espiritismo. Eis, porém, que surgiram campeões de diversos lados e entraram corajosamente na liça, como para dar um desmentido aos que pretendem que o Espiritismo se vai. Primeiro, o Vérité, em Lyon;  †  depois, o Ruche, o Sauveur e a Lumière, em Bordeaux;  †  a Revue Spirite d’Anvers, na Bélgica;  †  os Annales du Spiritisme en Italie, em Turim.  †  Temos a satisfação de dizer que todos empunham bravamente a bandeira, e provaram aos nossos adversários que achariam com quem contar. Se fazemos justos elogios à firmeza de que esses jornais deram prova, por suas refutações cheias de lógica, devemos, sobretudo, elogiá-los por não se terem afastado da moderação, que é o caráter essencial do Espiritismo e, ao mesmo tempo, a prova de sua verdadeira força; por não terem seguido os nossos antagonistas no terreno do personalismo e da injúria, sinal incontestável de fraqueza, porquanto não se chega a tal extremo senão quando se está necessitado de boas razões. Aquele que está de posse de argumentos sérios os faz valer; não os substitui ou se guarda de os enfraquecer por uma linguagem indigna de uma boa causa.

Em Paris,  †  um recém-vindo se apresenta sob o título despretensioso de Avenir, Moniteur du Spiritisme. A maioria de nossos leitores já o conhece, bem como o seu redator-chefe, o Sr. d’Ambel, e o puderam julgar por suas primeiras armas. A melhor publicidade é provar o que se pode fazer; depois, o grande júri da opinião pronuncia o veredicto. Ora, não duvidamos que este lhe seja favorável, a julgar pela acolhida simpática recebida por ocasião de seu aparecimento.

A ele, pois, também as nossas simpatias pessoais, conquistadas previamente por todas as publicações susceptíveis de servir valiosamente à causa do Espiritismo; porque não poderíamos conscientemente apoiar, nem encorajar, aqueles que, pela forma ou pelo fundo, voluntariamente ou por imprudência, lhe fossem mais prejudiciais do que úteis, iludindo a opinião quanto ao verdadeiro caráter da doutrina, ou oferecendo combustível aos ataques e às críticas fundadas dos nossos inimigos. Em semelhante caso, a intenção não pode ser julgada pelo fato.



[1] Vide, mais adiante, os anúncios detalhados a respeito das diversas obras sobre o Espiritismo.


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