Pobres homens, num mundo em convulsão,
Com oração secai os prantos,
E não temais ruja o trovão,
Perto de vós há os anjos santos.
Deus é tão bom. Deus vosso Pai,
A todos vós sempre quis dar
Um pequeno anjo que não cai
No esforço de vos proteger.
Escutai nossa voz amiga.
Oh! Ver-vos cheios de alegria;
E após a dor que vos fustiga
Ao céu levar-vos com valia!
Pudésseis vós sorrir nos ver
Da vossa infância nos primeiros passos,
Vossos olhos, mortais, nos nossos olhos ler
Podiam nossa dor ao ver-vos nos maus laços!
Mas escutai: Vos temos que ensinar
O segredo, no bem, de vossa integração,
Que a vós também, há de chegar
Serdes, um dia, anjo guardião.
Sim, quando terminar a vossa prova
Deus vos receberá o Espírito esmerado,
E vos enviará, na Terra, a uma alma nova,
Um belo nascituro a quem sereis levado.
Amai-o bem e que vossa assistência,
O pobrezinho tenha cada dia
De seu anjo guardião maternal companhia;
Por vossa vez, guiai com paciência
Vosso pupilo e irmão à dos céus moradia.
Ass. Dulcis. |