O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão.
Doutrina espírita - 1ª parte.

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Obras póstumas — 2ª Parte.

(Idioma francês)

Capítulo 7.


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. 1


10 de junho de 1856. — (Em casa do Sr. Roustan; médium: Sr.ta Japhet.)

Pergunta (a Hahnemann.) — Pois que dentro em breve teremos acabado a primeira parte do livro, lembrei-me de que, para andarmos mais depressa, eu poderia pedir a B… que me ajudasse, como médium; que achas?

Resposta. — Acho que será melhor não te servires dele. — Por quê? — Porque a verdade não pode ser interpretada pela mentira.


P. — Mesmo que o Espírito familiar de B… seja afeito à mentira, isso não obstaria a que um bom Espírito se comunicasse pelo médium, desde que se não evocasse outro Espírito.

R. — Sim, mas aqui o médium secunda o Espírito e, quando o Espírito é velhaco, ele se presta a auxiliá-lo. Aristo, seu intérprete e B… acabarão mal.


NOTA.— B…, bem moço, era um médium escrevente muito maleável, mas assistido por um Espírito muito orgulhoso e arrogante, que dava o nome de Aristo e que lhe lisonjeava o amor-próprio. As previsões de Hahnemann se realizaram. O moço, julgando ter na sua faculdade um meio de enriquecer, já atendendo a consultas médicas, já realizando inventos e descobertas produtivas, somente colheu decepções e mistificações. Passado algum tempo, ninguém mais ouviu falar dele.


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