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 EPM — Estudo e Prática da Mediunidade

PROGRAMA I — MÓDULO DE ESTUDO Nº III
FUNDAMENTAÇÃO ESPÍRITA — MEDIUNIDADE. OBSESSÃO. DESOBSESSÃO.

Roteiro 5


Obsessão: tipos e graus. Mediunidade e loucura


 

Objetivos específicos: Classificar obsessão quanto a tipos e graus. — Fazer breve análise dos tipos e dos graus da obsessão. — Explicar por que a prática mediúnica não produz desequilíbrio mentais.



SUBSÍDIOS


1. TIPOS DE OBSESSÃO


A obsessão comporta vários tipos de expressão, em cujos limites nem sempre é possível estabelecer uma linha divisória. Analisaremos os tipos mais expressivos.


a) Obsessão de encarnado para encarnado


Pessoas obsidiando pessoas existem em grande número. Estão entre nós. Caracterizam-se pela capacidade que têm de dominar mentalmente aqueles que elegem como vítimas. Este domínio mascara-se com os nomes de ciúme, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio, e é exercido, às vezes, de maneira tão sutil que o dominado se julga extremamente amado. Até mesmo protegido. (19)

Essas obsessões ocorrem por conta de um amor que se torna tiranizante, demasiadamente possessivo, tolhendo e sufocando a liberdade do outro. (24) É, por exemplo, o marido que limita a liberdade da esposa, mantendo-a sob o jugo de sua vontade; é a mulher que tiraniza o companheiro, escravizando-o aos seus caprichos; são os pais que se julgam no direito de governar os filhos, cerceando-lhes toda e qualquer iniciativa; são aqueles que, em nome da amizade, influenciam o outro, mudando-lhe o modo de pensar, exercendo sempre a vontade mais forte, o domínio sobre a que se apresentar mais passiva. (20)


b) Obsessão de desencarnado para desencarnado


São Espíritos que obsidiam Espíritos. Desencarnados que dominam outros desencarnados, são expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na Terra quanto no Plano Espiritual inferior. (21)

Espíritos […] endividados e compromissados entre si mesmos, através de associações tenebrosas, de idêntico padrão vibratório, se aglomeram em certas regiões do Espaço, obedecendo à sintonia e à lei de atração, formando hordas que erram sem destino ou se fixam temporariamente em cidades, colônias, núcleos, enfim, de sombras e trevas. Tais núcleos têm dirigentes, que se proclamam juízes, julgadores, chamando a si a tarefa de distribuir justiça aos Espíritos igualmente culpados e também devotados ao mal, ou endurecidos pela revolta e pela descrença. (22) A ação obsessiva manifestada entre desencarnados está claramente explicada em, pelo menos, duas obras espíritas da atualidade.

Na obra Libertação — psicografia de Francisco Cândido Xavier, ditada pelo Espírito André Luiz — temos oportunidade de conhecer a história de Gregório, ex-sacerdote católico que, atuando como poderoso dirigente das trevas, se auto intitulava juiz e mandatário maior de governo estabelecido numa estranha cidade nas regiões inferiores do Plano Espiritual. (28) Gregório comandava com punho de ferro uma vasta região habitada por Espíritos que apresentavam as mais variadas expressões de distanciamento do bem, sobretudo os denominados julgadores. Estes tomavam conhecimento de ações praticadas por Espíritos desequilibrados, analisava-as e emitiam sentenças condenatórias, mantendo tais Espíritos subjugados. (27)

Em outra obra espírita, intitulada Nos Bastidores da Obsessão — psicografia de Divaldo Pereira Franco e ditada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda — , há o relato de ações produzidas por outro poderoso obsessor — o doutor Teofrastus — , que comandava falanges de Espíritos obsidiados, sob o seu domínio, contra os Espíritos encarnados. A história deste infeliz dirigente das trevas — insigne mago grego, quando na Terra, residente na França, queimado pela Inquisição por volta do ano de 1470, em Ruão, após perseguição impiedosa e nefanda — , (18) resume-se na sua incapacidade de perdoar àqueles que o perseguiram, deixando-se dominar por doloroso sentimento de vingança. (18)


c) Obsessão de encarnado para desencarnado


Expressões de amor egoísta e possessivo, por parte dos que ainda estão na carne, redundam em fixação mental daqueles que desencarnam, retendo-os às reminiscências terrestres. Essas emissões mentais constantes, de dor, revolta, remorso e desequilíbrio terminam por imantar o recém-desencarnado aos que ficaram na Terra, não lhe permitindo alcançar o equilíbrio de que carece para enfrentar a nova situação. A inconformação e o desespero, pois, advindos da perda de um ente querido, podem transformar-se em obsessão que irá afligi-lo e atormentá-lo. Idêntico processo se verifica quando o sentimento que domina o encarnado é o do ódio, da revolta etc. (23)

As brigas e os desentendimentos nas disputas de herança entre herdeiros, fatores geradores de mágoas, podem atrair o Espírito desencarnado, diretamente relacionado com o problema, afligindo-o de tal forma que não consegue se desligar dos familiares. (23), (24) A incorformação pelo retorno ao Plano espiritual de um ente querido, a saudade inconsolável ou a tristeza profunda após os funerais são outros fatores de fixação, capazes de manter prisioneiro o desencarnado.


d) Obsessão de desencarnado para encarnado


Sendo a mais conhecida, caracteriza-se pelo domínio de um desencarnado sobre alguém que vive no plano físico. As causas são várias. Citaremos algumas delas.

Amores exacerbados, ódios incoercíveis, dominação absolutista, fanatismo injustificável, avareza incontrolável, morbidez ciumenta, abusos do direito como da força, má distribuição de valores e recursos financeiros, aquisição indigna da posse transitória, paixões políticas e guerreiras, ganância em relação aos bens perecíveis, orgulho e presunção, egoísmo nas suas múltiplas facetas são as fontes geratrizes desse funesto condutor de homens, que não cessa de atirá-los nos resvaladouros da loucura, das enfermidades portadoras de síndromes desconhecidas e perturbantes do suicídio direto ou indireto. (11)


e) Obsessão recíproca


Assim […] como as almas afins e voltadas para o bem cultivam a convivência amiga e fraterna […] sob outro aspecto, as criaturas se procuram para locupletar-se das vibrações que permutam e nas quais se comprazem. […] Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento enervante. São as paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias se um dos parceiros modificar o seu comportamento em relação ao outro. (25)


f) Auto-obsessão


Amiúde […] se atribuem aos Espíritos maldades de que eles são inocentes. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo […]. O homem não raramente é obsessor de si mesmo. (7) É […] incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males — para os quais não existem medicamentos eficazes — e que são tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de “moléstias fantasmas”. Vivem voltadas para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde […], descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências do dia a dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. (26)


2. GRAUS DA OBSESSÃO


A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. (3)


a) Obsessão simples


Dá-se a obsessão simples quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, se imiscui, a seu mau grado, nas comunicações que ele recebe, o impede de se comunicar com outros Espíritos e se apresenta em lugar dos que são evocados. Ninguém está obsidiado pelo simples fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. O melhor médium se acha exposto a isso, sobretudo, no começo, quando ainda lhe falta experiência necessária, do mesmo modo que, entre nós homens, os mais honestos podem ser enganados por velhacos. Pode-se, pois, ser enganado, sem estar obsidiado. A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito, do qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua.

Podem incluir-se nesta categoria os casos de obsessão física, isto é, a que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de alguns Espíritos, que fazem se ouçam, espontaneamente, pancadas ou outros ruídos. (4)

A obsessão simples é parasitose comum em quase todas as criaturas, em se considerando o natural intercurso psíquico vigente em todas as partes do Universo. Tendo-se em vista a infinita variedade das posições vibratórias em que se demoram os homens, estes sofrem, quanto influem em tais faixas, sintonizando, por processo normal, com os outros comensais aí situados. (12)

No momento do sono, encarnados sob o jugo de obsessão simples […] encontram-se com os seus afins — encarnados ou não — , com os quais se identificam, recebendo mais ampla carga de necessidades falsas […].

Quando despertam, trazem a mente atribulada, tarda, sob incômodo cansaço físico e psíquico, encontrando dificuldade para fixar os compromissos e lições edificantes da vida. (13)

Na obsessão simples, pode-se instalar ideia fixa, que conduz ao intercâmbio mental com outros Espíritos afins. Surgem, como efeito natural, as síndromes da inquietação: as desconfianças, os estados de insegurança pessoal, as enfermidades de pequena monta, os insucessos em torno do obsidiado que soma as angústias, dando campo a incertezas, a mais ampla perturbação interior. (13)


b) Fascinação


A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa forma, lhe paralisa o raciocínio. […] O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste […], ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente […]. Fora erro acreditar que a esse gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos […]. Compreende-se facilmente toda a diferença que existe entre a obsessão simples e a fascinação […]. Na primeira, o Espírito que se agarra à pessoa não passa de um importuno pela sua tenacidade e de quem aquela se impacienta por desembaraçar-se. Na segunda, a coisa é muito diversa. Para chegar a tais fins, preciso é que o Espírito seja destro, ardiloso e profundamente hipócrita, porquanto não pode operar a mudança e fazer-se acolhido, senão por meio da máscara que toma e de um falso aspecto de virtude […]. Por isso mesmo, o que o fascinador mais teme são as pessoas que veem claro. Daí consistir a sua tática, quase sempre, em inspirar ao seu intérprete o afastamento de quem quer que lhe possa abrir os olhos. (5) À medida que o campo mental da vítima cede área, esta assimila não apenas a indução telepática, mas também as atitudes e formas de ser do seu hóspede.


c) Subjugação


Subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo. (6) No painel das obsessões, à medida que se agrava o quadro da interferência, a vontade do hospedeiro perde os contatos de comando pessoal, na razão direta em que o invasor assume a governança. A […] subjugação pode ser física, psíquica e, simultaneamente, físio-psíquica.

A primeira, não implica na perda da lucidez intelectual, porquanto a ação dá-se diretamente sobre os centros motores, obrigando o indivíduo, não obstante se negue à obediência, a ceder à violência que o oprime. Neste caso, podem irromper as enfermidades orgânicas, por se criarem condições celulares próprias para a contaminação por vírus e bactérias […] ou perturbar-se o anabolismo como o catabolismo […]. No segundo caso, o paciente vai sendo dominado mentalmente, tombando em estado de passividade, não raro sob tortura emocional, chegando a perder por completo a lucidez […]. Perde temporária ou definitivamente durante a sua atual reencarnação a área da consciência, não se podendo livremente expressar […]. Por fim, assenhoreia-se, simultaneamente, dos centros do comando motor e domina fisicamente a vítima, que lhe fica inerte, subjugada, cometendo atrocidades em seu nome. (14)

A subjugação é também chamada de possessão, uma vez que há domínio mais severo do obsessor sobre o obsidiado. Se na obsessão o desencarnado age externamente, com o auxílio do seu perispírito, na possessão ele se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono. […] Agindo assim, o Espírito desencarnado constrange o encarnado a ver, a falar e a agir, ao mesmo tempo que o sobrecarrega de problemas físicos e morais. Simula uma espécie de posse, daí, a expressão possessão.

Ouvindo a mensagem em caráter telepático, transmitida pela mente livre [desencarnado], começa por aceder ao apelo que lhe chega, transformando-se, por fim, em diálogos nos quais se deixa vencer pela pertinácia do tenaz vingador. Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro, mente a mente, vontade dominante sobre vontade que se deixa dominar, órgão a órgão, através do perispírito pelo qual se identifica com o encarnado, a cada cessão feita pelo hospedeiro, mais coercitiva se faz a presença do hóspede, que se transforma em parasita insidioso, […] a simbiose esdrúxula, em que o poder da fixação da vontade dominadora consegue extinguir a lucidez do dominado, que se deixa apagar. […] (17)


3. LOUCURA E OBSESSÃO


Todas as grandes preocupações do Espírito podem ocasionar a loucura. […] A loucura provém de um certo estado patológico do cérebro, instrumento do pensamento. Estando o instrumento desorganizado, o pensamento fica alterado. A loucura é, pois, um efeito consecutivo, cuja causa primária é uma predisposição orgânica, que torna o cérebro mais ou menos acessível a certas impressões. […] (8) Esse fato é tão real que encontramos pessoas que desenvolvem grande atividade mental e nem por isso apresentam sintomas de loucura. Outras, porém, ao influxo da menor excitação nervosa, apresentam sinais de perturbação mental. Existindo uma predisposição para a loucura, toma esta o caráter de preocupação principal, que então se torna ideia fixa; esta poderá ser a dos Espíritos, num indivíduo que deles se tenha ocupado, como poderá ser a de Deus, dos anjos, do diabo, da fortuna, do poder, de uma ciência, da maternidade, de um sistema político ou social. É provável que o louco religioso se tivesse tornado um louco espírita, se o Espiritismo fosse a sua preocupação dominante. (9) É muito diáfana a linha divisória entre á sanidade e o desequilíbrio mental. Transita-se de um para outro lado com relativa facilidade, sem que haja, inicialmente, uma mudança expressiva no comportamento da criatura. Ligeira excitação, alguma ocorrência depressiva, uma ansiedade, ou um momento de mágoa, a escassez de recursos financeiros, o impedimento social, a ausência de um trabalho digno, entre muitos outros fatores, podem levar o homem a transferir-se para a outra faixa de saúde mental, alienando-se, temporariamente, e logo podendo retornar à posição regular, à de sanidade. (16)

No aprofundado estudo da etiopatogenia da loucura, não se pode mais descartar as incidências da obsessão, ou o predomínio exercido pelos Espíritos desencarnados sobre os homens […]. Tendo-se em vista o estágio atual de crescimento moral da Terra e daqueles que a habitam, o intercâmbio entre as mentes que se encontram na mesma faixa de interesse é muito maior do que um observador menos cuidadoso e menos preparado pode imaginar. Atraindo-se pelos gostos e aspirações, vinculando-se mediante afetos doentios, sustentando laços de desequilíbrio decorrente do ódio, assinalados pelas paixões inferiores, exercem constrição mental, e, às vezes, física naqueles que lhes concedem as respostas equivalentes, resultando variadíssimas alienações de natureza obsessiva. (15)


4. MEDIUNIDADE E DESEQUILÍBRIOS MENTAIS


A prática mediúnica não produz loucura como supõem algumas pessoas que desconhecem os ensinamentos espíritas. […] A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen; porém, existindo este, o bom-senso está a dizer que se deve usar de cautelas sob todos os pontos de vista, portanto qualquer abalo pode ser prejudicial. (2)

Devemos, porém, analisar que a prática mediúnica pode oferecer perigos às pessoas imprudentes, que não têm preparo doutrinário e não possuem certo equilíbrio moral, necessários à neutralização das influências obsessivas. Daí ser necessário investir no preparo doutrinário do trabalhador do grupo mediúnico, promovendo melhor seleção de participantes que deverão compor a equipe da reunião. Esses perigos, entretanto, têm sido muito exagerados. Em todas as coisas há precauções a adotar. A Física, a Química e a Medicina exigem também prolongados estudos, e o ignorante que pretendesse manipular substâncias químicas, explosivos ou tóxicos, poria em risco a saúde e a própria vida. Não há uma só coisa, conforme o uso que dela fizermos, que não seja boa ou má. É sempre injusto salientar o lado mau das práticas espíritas, sem assinalar os benefícios que delas resultam e que sobrepujam consideravelmente os abusos e as decepções. (10)




GLOSSÁRIO

Anabolismo — É o metabolismo de síntese ou construtivo, isto é, transformação do material nutritivo em matéria viva, complexa, que será assimilada pelo organismo.  † 

Catabolismo — Desintegração de compostos (substâncias complexas) pelo organismo, separando-se o que lhe é útil e o que será excretado.  † 

Complexos — (Psicanálise) representa um grupo de idéias associadas, com forte tonalidade emocional, transferidas pela mente consciente para o inconsciente e que influenciam a personalidade. Por exemplo: no complexo de inferioridade, a pessoa é tomada por temores e por sentimentos, inconscientes e reprimidos, de incapacidade ou de inadequação, física ou social, ou ambas. Esse estado pode levar à timidez ou à agressividade.  † 

Epidemiológico — Estado ampliado de uma doença. Epidemiologia: ciência que estuda a distribuição e a ocorrência de uma doença.  † 

Esdrúxula — Extravagante, extraordinária.

Etiopatogenia — Causa e evolução (desenrolar, desenvolvimento) de uma doença ou lesão.

Hordas — Tribos nômades, selvagens, que vivem nos campos, nas florestas etc. Podem ser, também, bandos indisciplinados, fora da lei.

Impostergável — Inadiável.

Insidioso — Que surge gradualmente ou quase imperceptivelmente, como uma doença cuja instalação é gradual ou de difícil avaliação quanto ao seu início.

Parasitose — Diz-se de infestação ou infecção por parasitas. Parasito: ser que vive sobre ou no interior de um outro ser, denominado hospedeiro, do qual obtém alimento durante toda ou parte de sua existência. Infestação: presença de parasitas animais na superfície do corpo (p. ex.: o piolho causa infestação). Infecção: invasão — e as consequências desta invasão — de um hospedeiro por microorganismos (bactérias, fungos, vírus etc.).  † 

Simbiose — Associação, mais ou menos íntima, entre organismos (seres) de espécies diferentes, com beneficiamento mútuo.  † 

Sequela — Anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. Complicação de uma moléstia.  † 



Referências Bibliográficas:

1. KARDEC, Allan. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 46. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo XIV, item 47, p. 306. [Obs. Não existe nesse Roteiro a referência nº 1]

2. Idem - O Livro dos Médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 73. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Segunda parte. Capítulo XVIII, item 221, pergunta 5, p. 265.

3. Idem - Capítulo XXIII, item 237, p. 306-307.

4. Idem, ibidem - Item 238, p. 307.

5. Idem, ibidem - Item 239, p. 307-308.

6. Idem, ibidem - Item 240, p. 309.

7. Idem - Obras Póstumas. 34. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Primeira parte, item 58 (Da obsessão e da possessão), p. 72.

8. Idem - O Que é o Espiritismo. 50. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Capítulo I, item: Loucura, suicídio e obsessão, p. 111-112.

9. Idem, ibidem - p. 112.

10. DENIS, Léon. No Invisível. Tradução de Leopoldo Cirne. 22. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Terceira parte (Grandezas e misérias de mediunidade), Capítulo XXII (Prática e perigos da mediunidade), p. 339.

11. FRANCO, Divaldo Pereira. Obsessão. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999, Capítulo 19 (Obsessão), p. 143.

12. Idem - Nas Fronteiras da Loucura. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. Salvador [BA]: Alvorada, 1982, p. 11 (Análise das obsessões).

13. Idem, ibidem - p. 12.

14. Idem, ibidem - p. 15- 16.

15. Idem - Loucura e Obsessão. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998, p. 11.

16. Idem - Nas Fronteiras da Loucura. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. Salvador [BA]: Alvorada, 1982, p. 1.

17. Idem - Nos Bastidores da Obsessão. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 31. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999, p. 31. (Examinando a obsessão).

18. Idem, ibidem - Capítulo 3 (Técnica de obsessão), p. 83-84.

19. SCHUBERT, Suely Caldas. Obsessão/Desobsessão. 17. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Capítulo 5 (As várias expressões de um mesmo problema), p. 34-35 (Encarnado para encarnado).

20. Idem, ibidem - p. 35.

21 Idem, ibidem - p. 36 ( Desencarnado para desencarnado).

22. Idem, ibidem - p. 36-37.

23. Idem, ibidem - p. 37 (De encarnado para desencarnado).

24. Idem, ibidem - p. 38 (De desencarnado para encarnado).

25. Idem, ibidem - p. 39 (Obsessão recíproca).

26. Idem, ibidem - p. 40-41 (Auto-obsessão).

27.  XAVIER, Francisco Cândido. Libertação. Pelo Espírito André Luiz. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004, Capítulo IV (Numa cidade estranha), p. 63-78.

28. Idem - Capítulo VIII (Inesperada intercessão), p. 125- 127.


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