Roteiro 23
Influência dos Espíritos no Plano Físico
Objetivos:
» Esclarecer por que a aceitação da influência espiritual comprova a continuidade da vida no Plano espiritual.
» Assinalar características das influências espirituais.
IDEIAS PRINCIPAIS
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Allan Kardec indaga em O Livro dos Espíritos: Os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos?” A resposta dos Espíritos Orientadores foi: Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 459.
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O homem pode eximir-se da má influência dos Espíritos, […] visto que tais Espíritos só se apegam aos que os chamam por seus desejos, ou os atraem por seus pensamentos. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 467.
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Praticando o bem e pondo toda a vossa confiança em Deus, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e destruireis o império que queiram ter sobre vós […]. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 469.
SUBSÍDIOS
A admissão da influência dos Espíritos no Plano físico passa pela aceitação de que há Espíritos e que estes sobrevivem à morte do corpo físico. “A dúvida relativa à existência dos Espíritos tem como causa principal a ignorância acerca da sua verdadeira natureza. […] Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, a crença neles necessariamente se baseia na existência de um princípio inteligente fora da matéria.” (1)
Desde que se admite a existência da alma e sua individualidade após a morte, é preciso que se admita, também: 1º, que a sua natureza é diferente da do corpo, visto que, separada deste, deixa de ter as propriedades peculiares ao corpo; 2º, que goza da consciência de si mesma, pois é passível de alegria ou sofrimento, sem o que seria um ser inerte e de nada nos valeria possuí-la. Admitido isto, tem-se que admitir que essa alma vai para alguma parte. Que vem a ser feito dela e para onde vai? Segundo a crença vulgar, a alma vai para o céu, ou para o inferno. Mas, onde ficam o céu e o inferno? Antigamente se dizia que o céu era em cima e o inferno embaixo. Porém, o que são o alto e o baixo no Universo, uma vez que se conhece a redondeza da Terra e o movimento dos astros, movimento que faz com que em dado instante o que está no alto esteja, doze horas depois, embaixo, e o infinito do espaço, através do qual o olhar penetra, indo a distâncias consideráveis? É verdade que por lugares inferiores também se designam as profundezas da Terra. Mas, que vêm a ser essas profundezas, desde que a Geologia as investigou? […] Não podendo a doutrina da localização das almas harmonizar-se com os dados da Ciência, outra doutrina mais lógica lhes deve marcar o domínio, não um lugar determinado e circunscrito, mas o espaço universal: é todo um mundo invisível, no meio do qual vivemos, que nos cerca e nos acotovela incessantemente. Haverá nisso alguma impossibilidade, alguma coisa que repugne à razão? De modo nenhum; tudo, ao contrário, nos diz que não pode ser de outra maneira. (2)
Assim sendo, ensina a Doutrina Espírita que, após a morte do corpo físico, o Espírito sobrevive à morte deste, mantém sua individualidade e passa a viver em outra dimensão, no mundo espiritual; desta forma os “[…] os Espíritos são apenas as almas dos homens, despojadas do invólucro corpóreo.” (3)
1. A EXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS
Trata-se, na verdade, de antiga discussão filosófica, evidenciada ao longo dos séculos. O significado predominante na Filosofia moderna e contemporânea é o de que Espírito é alma racional ou intelecto:” “Penso logo existo”, no dizer de Renée Descartes (1596-1650). Nestas condições, não se cogita analisar se há sobrevivência do Espírito após a morte. Da mesma forma, procedem os estoicos (17) ao afirmarem que Espírito é “Pneuma ou sopro animador, também conhecido como “aquilo que vivifica”. (4)
A ideia foi defendida por Immanuel Kant (1724-1804) e por Charles de Montesquieu (1689-1755) † , respectivamente, em suas obras Crítica do juízo e o Espírito das leis. (4)
Kant e John Locke (1632-1704) admitiam que o Espírito é o ser dotado de razão, mas se revelaram céticos em relação à possibilidade de sobrevivência do Espírito, por acreditarem ser impossível demonstrá-la. (4)
Algumas correntes filosóficas pregam que Espírito é “matéria sutil ou impalpável, força animadora das coisas: (4) “ Este significado, derivado do estoicismo, foi resgatado durante a Renascença, sobretudo por Agrippa, De occulta philosophia - Google Books - e Paracelso. (4)
Nos poemas órficos do século VI a.C., criados e declamados pelos adeptos do orfismo, † encontra-se a concepção da psique que entra no homem, ao nascer, trazida pelo sopro do vento. O orfismo era culto religioso-filosófico difundido na Grécia, a partir dos séculos VII e VI a.C., ligado ao culto de Dionísio e que se acreditava instituído por Orfeu. Caracterizava-se principalmente pela crença na imortalidade, conquistável por meio de cerimônia, ritos purificadores e regras de conduta moral que propiciavam a libertação da alma das sucessivas transmigrações (passagem da alma de um corpo a outro). (5)
O Espiritualismo, manifestado em diferentes interpretações, aceita a existência e a sobrevivência do Espírito. As ideias espiritualistas nem sempre são concordantes com os ensinamentos espíritas, sendo que algumas fazem oposição. Por exemplo, o conceito panteísta de que, após a morte do corpo físico, a alma se integra ao grande todo divino. Nesse sentido, o Espírito perderia a sua individualidade, representando uma partícula de Deus que, com a morte, retorna à fonte criadora, assim como as gotas de água se integram no oceano. Para a Doutrina Espírita, o Espírito sobrevive à morte do corpo físico, mantendo a sua individualidade e as aquisições evolutivas.
As concepções materialistas não aceitam a alma, ou entendem que o que se atribui a ela não passa de propriedades do organismo humano. Os autores contemporâneos que adotam esta posição podem admitir muitas variações em torno do tema. Uns insistem que as faculdades humanas são produtos do organismo e de sua hereditariedade, outros valorizam mais a influência das experiências culturais na constituição do espírito humano e outros admitem a construção da subjetividade na vida social, mas todos eles entendem que as faculdades do indivíduo se extinguem com a morte do corpo. (6)
2. A INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
Segundo O Livro dos Espíritos, há grande influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida. Esta ação não ocorre de forma extraordinária, miraculosa, nem aleatória, mas em perfeita consonância com os princípios que regem as leis da Natureza.
Imaginamos erroneamente que a ação dos Espíritos só se deva manifestar por fenômenos extraordinários. Gostaríamos que nos viessem ajudar por meio de milagres e sempre os representamos armados de uma varinha mágica. Mas não é assim, razão por que nos parece oculta a sua intervenção e muito natural o que se faz com o concurso deles. Assim, por exemplo, eles provocarão o encontro de duas pessoas, que julgarão encontrar-se por acaso; inspirarão a alguém a ideia de passar por tal lugar; chamarão sua atenção para determinado ponto, se isso levar ao resultado que desejam, de tal modo que o homem, acreditando seguir apenas o próprio impulso, conserva sempre o seu livre-arbítrio. (7)
A ação dos Espíritos nos acontecimentos cotidianos apresenta limites, não havendo interferência no que foi determinado pelo planejamento reencarnatório. Ou seja, os Espíritos influenciam, e muito, mas dentro de uma faixa considerada permissível, que não atente contra as manifestações da lei de causa e efeito.
Estamos falando, obviamente, dos processos de influenciação comuns, não ao que se relacione ao domínio obsessivo, que apresenta outras características, fundamentadas no domínio de uma mente sobre a outra.
A influência dos Espíritos pode ser oculta, ou sutil, evidente, ou declarada. Pode ser boa ou má, fugaz ou duradoura. Mas como ocorreria a influenciação? Indagamos!
Sabemos que os Espíritos se comunicam pela onda do pensamento, de natureza mento-eletromagnética, que se propaga pelo espaço transportando imagens, movimentos, sons, cores, etc, cuja frequência de irradiação depende do grau de evolução intelectual e moral de cada um. As mensagens codificadas são armazenadas e transportadas em pacotes de energia ou quanta. O Espírito que detecta uma onda pensamento e decodifica-a na faculdade mediunidade, assim age porque possui a mesma faixa de frequência vibratória daquele que a emitiu, tem a mesma afinidade de pensamento em relação àquele tema específico e conhece o mecanismo da decodificação. (8)
Tais informações nos conduzem ao processo de influência e de sintonia espirituais. No primeiro caso (influência espiritual), diz respeito à existência da faculdade mediúnica. Médium é pessoa que tem mediunidade (e todo ser humano a possui). Daí Allan Kardec ter afirmado: (9)
Médium é toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que não possuam alguns rudimentos dessa faculdade. Pode-se, pois, dizer que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação só se aplica àqueles em quem a faculdade se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela da mesma maneira em todos os sensitivos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta ou daquela ordem, de modo que há tantas variedades quantas são as espécies de manifestações.
O segundo tipo de ideia envolve o conceito de sintonia. Isto é, não basta ter mediunidade para captar pensamentos e sentimentos de outras mentes, é preciso entrar na faixa de suas vibrações mentais, estabelecendo um ponto de união entre o emissor e o receptor. Eis o que Emmanuel tem a dizer, a respeito do assunto:
As bases de todos os serviços de intercâmbio, entre os desencarnados e encarnados, repousam na mente […]. De qualquer modo, porém, é no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de Espírito a Espírito. […] A fim de atingirmos tão alto objetivo é indispensável traçar um roteiro para a nossa organização mental, no Infinito Bem, e segui-lo sem recuar. Precisamos compreender — repetimos — que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual. Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas ideias, aspirações, invocações e apelos. Energia viva, o pensamento desloca, em torno de nós, forças sutis, construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros. […] Semelhante lei de reciprocidade impera em todos os acontecimentos da vida. Comunicar-nos-emos com as entidades e núcleos de pensamentos, com os quais no colocamos em sintonia. […] Mentes enfermiças e perturbadas assimilam as correntes desordenadas do desequilíbrio, enquanto que a boa vontade e a boa intenção acumulam os valores do bem. Ninguém está só. Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá. Cada alma vive no clima espiritual que elegeu, procurando o tipo de experiência em que situa a própria felicidade. (10)
É oportuno lembrar que, antes de se estabelecer a sintonia, propriamente dita, com outra mente entram em ação os mecanismos da afinidade intelectual ou moral, ou ambas. Assim, também esclarece Emmanuel: (11)
O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção. Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência. Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca. […] A mente, em qualquer Plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir. Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente. De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos. […] Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que nos cercam. Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis. Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização. Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros, encarnados e desencarnados. Conversações alimentam conversações. Pensamentos ampliam pensamentos. (11)
É importante, pois, saber lidar com as influências espirituais, acatando as boas e rejeitando as ruins, pois os “Espíritos inferiores irradiam ondas pensamento na faixa de frequência mais baixa do espectro eletromagnético, onde se enquadram.” (8)
Os Espíritos que ocupam a parte média da escala hierárquica espiritual emitem ondas pensamento que se enquadram na região mediana do espectro eletromagnético pertinente, enquanto os Espíritos mais elevados ocupam a faixa de frequência que corresponde ao extremo superior do espectro eletromagnético conhecido. A baixa frequência das ondas do pensamento dos Espíritos inferiores não impede que eles se comuniquem com Espíritos superiores, mas dificulta esse intercâmbio de informações. (12)
Assim, os Espíritos imperfeitos e de mediana evolução não conseguem se manter, por ora, em permanente sintonia com os Espíritos superiores, mas é necessário ouvir os seus conselhos e ser por eles inspirados, é preciso aprender entrar em sintonia mental com eles. A prece é o recurso por excelência mais fácil de ser executado e aconselhado pelos benfeitores. Mas há outros recursos que devem ser associados ao hábito da oração, e assim ensinados pelos orientadores da Codificação Espírita: (13)
Praticando o bem e pondo toda a vossa confiança em Deus, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e destruireis o império que queiram ter sobre vós. Evitai escutar as sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós e excitam todas as paixões más. Desconfiai sobretudo dos que exaltam o vosso orgulho, porque eles vos atacam na vossa fraqueza. Essa a razão por que Jesus vos ensinou a dizer, na oração dominical: Senhor! Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. ( † )
Em síntese, o estudo sobre a influência exercida pelos desencarnados não pode ignorar os seguintes pontos fundamentais:
1. […] Os Espíritos exercem sobre o mundo moral, e mesmo sobre o mundo físico, uma ação incessante […]. (14)
2. […] Agem sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até agora inexplicados ou mal explicados e que não encontram solução racional senão no Espiritismo […]. (14)
3. […] As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos incitam ao bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é para eles um prazer ver-nos sucumbir e nos identificar com eles […]. (15)
4. A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos […]. (16)
ORIENTAÇÕES AO MONITOR
1. Realizar explanação sobre o conteúdo do item 1 do Roteiro (Existência dos Espíritos), utilizando ilustrações e, se possível, relatos de evidências.
2. Em seguida, dividir a turma em pequenos grupos para leitura e síntese das principais ideias contidas no item 2 (Influência dos Espíritos).
3. Após a leitura, fazer perguntas aos participantes, avaliando se ocorreu bom entendimento do assunto. É importante verificar se conceitos fundamentais (sintonia, condições de realização da influência, por que ocorre a influência espiritual, etc.) foram devidamente assimilados.
OBSERVAÇÃO: convidar seis a oito alunos para realizarem o estudo da próxima reunião (Comunicabilidade dos Espíritos), entregando-lhes o seguinte roteiro para a execução do trabalho, fundamentado na técnica didática Seminário de Grupos Diferentes.
Roteiro para realização do Seminário de Grupos Diferentes
1. Formação de 3 grupos, contendo cada um de 2 a 3 participantes.
2. Grupo nº 1: Ler atentamente o Roteiro, elaborando um esquema do que foi lido, que será apresentado, em plenária, aos demais colegas por até 10 minutos.
3. Grupo nº 2: Ler e apresentar as principais características das influências dos Espíritos (item dois do Roteiro de Estudo), que deverão ser apresentadas à turma durante 15 minutos, no máximo.
4. Grupo nº 3: Relacionar as considerações científicas/filosóficas, desenvolvidas no Roteiro, ao pensamento espírita, apresentando-as aos demais colegas, em plenário. O tempo destinado à exposição é de 20 minutos.
5. Concluídas as exposições, o monitor provoca amplo debate, procurando envolver todos os integrantes da turma.
6. Apresentar ao final, um julgamento numa síntese do que foi estudado.
REFERÊNCIAS
1. KARDEC, Allan. O Livro dos médiuns. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Primeira parte, Capítulo I, item 1, p. 21-22.
2. Idem: Item 2, p. 22-23.
3. Idem ibidem: p. 24-25.
4. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia - Google Books. Tradução de Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 354.
5. SANCHEZ, Wladimyr. A influência dos Espíritos no nosso dia a dia. 1ª ed. São Paulo: USE, 2000. Capítulo 1, p.18.
6. SAMPAIO, Jáder. http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/sobre-o-conceito.html
7. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009, questão 525a-comentário, p. 350-351.
8. SANCHEZ, Wladimyr. A influência dos Espíritos no nosso dia a dia. Op. Cit. Capítulo 5, p. 131.
9. KARDEC, Allan. O Livro dos médiuns. Op. Cit. Capítulo XIV item 159, p. 257.
10. XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Capítulo 28, p. 119-120.
11. Idem: Capítulo 26, p. 111-112.
12. SANCHEZ, Wladimyr. A influência dos Espíritos no nosso dia a dia. Op. Cit. Capítulo 5, p. 131-132.
13. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Op. Cit. Questão 469, p. 326.
14. Idem: Introdução VI, p. 39.
15. Idem ibidem: p. 40.
16. Idem: Questão 301, p. 248.
17. (Nota da organizadora) O estoicismo † é uma doutrina filosófica fundada por Zenão de Cítio, que afirma que todo o Universo é corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estoicos tomam de Heráclito e desenvolvem). A alma está identificada com este princípio divino, como parte de um todo ao qual pertence. Este logos (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo que em grego significa “harmonia”).