O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão | Estudos Espíritas

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EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Programa II — Filosofia e Ciência Espíritas


Roteiro 18


Evolução

Objetivos:

» Esclarecer o significado de evolução, segundo a Filosofia, a Ciência e o Espiritismo.

» Identificar critérios determinantes do processo evolutivo.

» Citar exemplos de evidências evolutivas.



IDEIAS PRINCIPAIS

  • Evolução é processo gradual de desenvolvimento biológico e espiritual. A Filosofia e a Ciência limitam o entendimento da evolução à vida no Plano físico. O Espiritismo considera também a existência no Plano espiritual.

  • Evidências da evolução planetária são identificadas nos fósseis, nos estudos da anatomia comparada e nas bases moleculares e hereditárias da organização biológica.

  • O Espiritismo esclarece que a evolução ocorre nos dois Planos da vida, o físico e o espiritual, e que todo processo evolutivo teve início com a união do princípio inteligente ao princípio material, uma vez que ambos já se achavam […] em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, esperando a criação da Terra para começarem existência nova em novo globo [planeta]. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 45.



 

SUBSÍDIOS


Para os conhecidos filósofos Herbert Spencer (1820-1903)  †  e Henri Bergson (1859-1941)  † , “evolução é processo de desenvolvimento progressivo, biológico e espiritual da Natureza, no qual os seres vivos e inanimados se aperfeiçoam.” (1) A Ciência aceita essa conceituação e disponibiliza outras informações, mas ainda não considera a tese espírita da sobrevivência do Espírito.

As evidências fornecidas pelos fósseis, o estudo atento da Natureza e as bases bioquímicas/moleculares da herança genética fornecem evidências que explicam a evolução planetária. Sabe-se, assim, que Terra foi formada há cerca de 4,6 bilhões de anos, e que todos os seres vivos do Planeta descendem de organismos muito simples que “[…] surgiram há mais de 3 bilhões de anos.” (2)

A enorme diversidade dos seres atuais resulta de longo processo de evolução biológica, pelo qual a vida vem passando desde que surgiu. É isso o que afirma a moderna teoria evolucionista, respaldada por áreas do conhecimento tão diversas como a Biogeografia, a Geologia, a Anatomia Comparada e a Biologia Molecular. (2)

Durante séculos perdurou a ideia de que somente as espécies mais evoluídas (alguns animais e o homem) geravam, por reprodução, os seus descendentes. Sendo que as demais espécies, vegetais e muitos animais, por serem menos evoluídas surgiam espontaneamente, pelo processo denominado Geração Espontânea  †  — teoria elaborada por Aristóteles (384-322 a.C.). Para este filósofo grego seria possível nascerem seres vivos a partir de matéria morta porque nela existiria um princípio ativo capaz de gerar a vida.

Foi hipótese amplamente aceita até o século XIX. Contudo, com as pesquisas do esclarecido cientista francês, Louis Pasteur (1822-1895), a teoria da Geração Espontânea foi descartada definitivamente, sobretudo quando Pasteur e outros estudiosos demonstraram a presença de seres vivos minúsculos, ou micróbios, em diferentes materiais biológicos, os quais, mesmo sendo invisíveis ao olho nu, eram capazes de reproduzir-se também, ainda que de forma diferente da animal.

Para a Ciência dos dias atuais  †  há dois tipos fundamentais de processo evolutivo: macro e microevolução:


Macroevolução ou Teoria Geral da Evolução  †  — também conhecida como “darwinismo” — , teoria evolutiva popularizada por Charles Darwin (1809-1882), no século XIX — , indica mudanças genéticas que ocorrem em larga escala, durante um longo período de tempo. Segundo a teoria, todas as formas de vida atuais se desenvolveram durante milhares de anos a partir de um ancestral comum. […] Microevolução ou Teoria Especial da Evolução, descreve mudanças menores, limitadas, dentro de uma mesma espécie ou tipo, vegetal ou animal. É o que se percebe nos cães, por exemplo, cujas diferentes características distinguem uma raça da outra. (3)

1. ADAPTAÇÃO, BASE DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA (4)



Figura 1 (23)


Segundo os postulados científicos, entre os critérios que justificam a macroevolução (evolução geral ou especial), a adaptação de uma espécie ao meio ambiente é um dos mecanismos mais importantes da evolução. Ainda que a adaptação seja fato incontestável, a sua origem e forma de ocorrência na Natureza não estão bem elucidadas, havendo inúmeras discussões a respeito. Entretanto, é possível delinear as suas características fundamentais:

1. Para os filósofos da Antiguidade havia a suposição de que o processo adaptativo das espécies acontecia em decorrência de uma criação especial, obra do Criador ou da Natureza. Com o advento do Cristianismo desenvolveu-se o pensamento de que as espécies adaptadas seriam fixas e imutáveis (Teoria do Fixismo  †  ou Imutabilidade das Espécies). Os defensores dessa teoria eram chamados fìxistas ou criacionistas, acreditando que a destruição de uma espécie fixa e imutável só aconteceria por meio de grandes catástrofes. (Confira, em anexo, ideias mais recentes sobre a evolução, suas dúvidas e propostas).


2. A teoria do Fixismo ou Criacionismo perdurou por muito tempo, mas foi substituída por outra, a partir do século XIX, conhecida como Transformismo.  †  Para o Transformismo a adaptação só acontece porque há mudanças, pois, à medida que o meio ambiente muda, cada espécie deve também modificar-se, para manter-se integrada ao ecossistema. Somente as espécies bem adaptadas ao meio ambiente oferecem chances de sobrevivência às intempéries e, se o meio lhes é favorável, disseminam-se. Foram essas ideias que originaram o Evolucionismo ou Teoria da Evolução das Espécies  †  de Charles Darwin.


3. A adaptação ao meio ambiente nem sempre implica aperfeiçoamento/ melhoramento de uma espécie, que pode manter-se num mesmo nível evolutivo por tempo indeterminado. É o que se observa, por exemplo, com as baratas. Esses insetos encontram-se na Terra desde períodos antiquíssimos, sem que apresentem, aparentemente, mudanças significativas. As samambaias e fetos, outro exemplo, são plantas vasculares, sem sementes, que surgiram nos primórdios da formação do Planeta, no período carbonífero (Era Paleozoica), entre 359 milhões a 299 milhões de anos atrás, aproximadamente.


4. A adaptação das espécies ocorre: no meio externo, isto é, na Natureza, e no interior ou na superfície do corpo de animais e do homem. Há, por exemplo, micróbios inofensivos que colonizam a superfície corporal ou que vivem no interior do corpo humano, em perfeito processo de equilíbrio, alguns fornecendo, inclusive, elementos úteis ao hospedeiro. Assim a destruição, total ou parcial desses microrganismos, por antibióticos, por exemplo, afetaria a saúde do hóspede. Por outro lado, há adaptações que não são benéficas, caracterizadas como parasitismo, tal como acontece com alguns vermes de corpo achatado (tênias) que, por não possuírem sistema digestivo, adaptam-se no tubo digestivo do homem e de muitos vertebrados, produzindo doenças.


5. A adaptação produz, em geral, resistência às intempéries ou às agressões ambientais. O exemplo mais conhecido é a resistência de insetos aos inseticidas, ou de certas bactérias aos antibióticos.

2. EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA


2.1 Os Fósseis (5)

Figura 2 (24)


Evidências mais significativas da evolução são fornecidas pelos fósseis, conceituados como “restos e vestígios de seres vivos que viveram em épocas remotas.” Pelo estudo dos fósseis, sabe-se que existiram organismos completamente diferentes dos atuais — argumento poderoso usado pelos defensores do transformismo/evolucionismo — , sendo possível, inclusive, deduzir o tamanho e a forma que originalmente os organismos possuíam, por meio de boas e confiáveis reconstruções da imagem que esses seres tinham quando se encontravam vivos.

As melhores condições de fossilização ocorrem quando o corpo de um animal ou planta é sepultado no fundo de um lago e, rapidamente, é coberto por sedimentos. Nestas circunstâncias, é mais fácil retratar imagens.

A idade de um fóssil pode ser estimada pela medição de determinados elementos radioativos nele presentes ou na rocha onde o fóssil está incrustado. Se o fóssil ainda apresenta substâncias orgânicas na sua constituição, a sua idade pode ser calculada com razoável precisão pelo método do carbono-14.  †  O carbono-14 (14C) é um isótopo  †  radioativo do carbono, cuja fórmula é 12C.


2.2 Anatomia Comparada (6)



Figura 3 (25)


As semelhanças entre embriões de diferentes espécies, ou entre órgãos e estruturas biológicas de várias espécies, fornecem bases para identificar o parentesco evolutivo de grupos de seres vivos. Por exemplo, a asa de uma ave, a nadadeira anterior de um golfinho e o braço do homem são diferentes na aparência, porém possuem estrutura óssea e muscular semelhante entre si. Tal similitude indica a existência de ancestral comum, que forneceu um Plano corporal básico. As semelhanças entre os embriões de diferentes grupos e espécies são maiores que as encontradas na fase adulta. Assim, conforme a idade do embrião, é difícil distinguir entre si embriões de peixes, sapos, tartarugas, pássaros e até humanos.



Figura 4 (26)


Se órgãos e estruturas anatômicas possuem desenvolvimento embrionário semelhante, com funções iguais ou diferentes, são denominados homólogos. Exemplo: o braço humano e a asa das aves seguiram traçado evolutivo semelhante, mas diferem quanto a função. Veja as ilustrações que se seguem. Observe a semelhança do processo evolutivo que há entre as espécies. Tal fato leva à conclusão de que entre os seres vivos há um plano básico de evolução, estruturalmente preciso e bem elaborado para a formação de corpos e órgãos.



Figura 5 (27)



Figura 6 (27)


2.3 Evolução Humana - Crânio



Figura 7 (28)


2.4 Evidências Moleculares da Evolução (7)


A comparação entre as moléculas do DNA (em inglês: deoxyribo nucleic acid ou em português ADN: ácido desoxirribo nucleico)  †  de diferentes espécies tem revelado várias semelhanças entre os respectivos genes, condição reveladora de parentesco evolutivo. O mesmo ocorre com proteínas e outras substâncias químicas, as quais, em última análise, refletem as semelhanças genéticas e indicam a mesma origem.

As bases genéticas da evolução desempenham, na atualidade, papel fundamental, sobretudo com a instalação do Projeto Genoma  †  — nome de trabalho conjunto realizado por diversos países visando desvendar o código genético de um organismo (animal, vegetal ou microbiano), por mapeamento molecular dos genes.



Figura 8 (29)

3. EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES (8) (9)



Figura 9 (30)


O cientista francês Jean-Batiste Lamarck (1744-1829) foi um dos primeiros a propor uma hipótese que explicasse o processo evolutivo. A hipótese lamarckista, ou lamarckismo, consistia de duas premissas:

a) As características de um ser vivo podem modificar-se no decorrer da existência, como consequência do uso ou do desuso.

b) As características adquiridas durante a existência são transmitidas aos descendentes.


Hoje sabemos que alterações fenotípicas (aparência externa do indivíduo que reflete o conjunto de genes que possui, ou genótipo), provocadas por fatores ambientais, não são transmitidas aos descendentes. Por exemplo, se uma pessoa de pele branca tem a epiderme escurecida por ação de raios solares (bronzeamento), esta coloração, adquirida por fator externo, não será incorporada ao seu genótipo e, obviamente, não será transmitida aos seus descendentes.

O grande mérito da teoria de Lamarck foi chamar atenção da Ciência para os mecanismos da evolução, em geral, e da adaptação em particular.

Em meados do século XIX, “o naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) lançou a ideia de que a evolução dos seres vivos era dirigida pela seleção natural”. (9)

A seleção natural indica que mecanismos hereditários envolvidos na sobrevivência e reprodução se tornam mais comuns numa população, sobrepondo-se às características prejudiciais que, com o tempo, tornam-se raras. Nestas condições, indivíduos portadores de características vantajosas revelam-se mais bem sucedidos, adaptando-se melhor ao meio ambiente, fato que lhes favorece a sobrevivência e disseminação. Acredita-se que durante as inúmeras gerações das espécies ocorram mudanças sucessivas, pequenas, aleatórias e cumulativas, que, pela seleção natural, produzem variantes mais bem adaptadas ao ambiente.

O trabalho de Darwin foi rapidamente aceito pelos transformistas, mas, até hoje, os criacionistas lhe impõem reservas, ou se recusam a aceitá-la (conheça melhor o assunto com a leitura do anexo), o que não deixa de ser um contrassenso.

A ilustração que se segue indica o processo da evolução das espécies com base na teoria da seleção natural. Observe que as bolinhas menores, que passam pelo funil da evolução, são as que apresentam melhores condições de se adaptarem ao meio ambiente, oferecendo condições genéticas favoráveis à perpetuação das espécies.



Figura 10 (4)


A principal crítica à Evolução das Espécies de Darwin foi a de que o cientista não soube explicar as diferenças individuais existentes entre os membros de uma mesma espécie, ou nos representantes das raças. Tais explicações só foram respondidas mais tarde, a partir da década de 1930, com o conhecimento dos genes, empiricamente estudado no século anterior por Mendel, monge austríaco. Com o estudo dos genes ficou mais fácil entender o mecanismo das mutações (naturais e as produzidas em laboratório — base da biotecnologia atual) e da recombinação gênica. Nasciam, então, os estudos sobre a microevolução.

A Teoria da Evolução de Darwin foi remodelada e rebatizada ao longo do tempo, e, atualmente é denominada Neodarwinismo, Teoria Sintética da Evolução ou Microevolução,  †  assim resumida: (4)


Mutações genéticas => Variabilidade <= Recombinação gênica

||

||

Seleção natural => || <= Seleção natural

||

||

Adaptação


O processo evolutivo dos seres vivos pode ser também visualizado nos seguintes esquemas:



Figura 11 (4)





Figura 12 (31)


3.1 Elos Perdidos da Evolução


A Paleontologia  †  (ciência que estuda os fósseis) denomina Elo Perdido  †  o ser que representa a forma de transição na cadeia evolutiva, isto é, o ponto de ligação entre uma espécie imediatamente anterior e outra nova, recém-surgida.

Tendo em conta que a evolução das espécies é um processo contínuo, é possível supor que todos os organismos vivos, em dado momento, tiveram formas de transição entre os tipos menos e mais evoluídos. A rigor, contudo, só se considera elos perdidos aquelas espécies que chegaram ao topo do processo evolutivo, e que, a partir daí, sofrem transformações que conduzem ao nascimento de outros seres.

Ao observar a figura anterior [Fig. 12] (Árvore Filogenética Provável dos Antropóides), percebe-se que o mamífero Dryopithecus  †  deu origem aos símios do velho mundo, ao gibão, ao orangotango, ao gorila, ao chipanzé e aos hominídeos. Entretanto, cada um desses tipos deve conter os seus respectivos elos perdidos.

Como foi referido antes, o entendimento da seleção natural proposta por Charles Darwin foi enriquecida com as contribuições do monge austríaco Gregor Johann Mendel (1822-1884)  † , conhecidas como hereditariedade mendeliana. Descriminadas em três leis básicas, a partir de estudos com ervilhas, as leis de Mendel definem os fundamentos da transmissão genética. A teoria principal de Mendel é a de que características presentes nas plantas (cores, por exemplo) estão relacionadas a elementos hereditários, atualmente conhecidos como genes. Com suas pesquisas, Mendel passou a ser conhecido como Pai da Genética.


Do resultado de suas observações foi originado o trabalho publicado em 1866, intitulado “Experimentos com Plantas Híbridas † , em que Mendel formulou três teorias básicas, estabelecendo o que hoje conhecemos por Leis de Mendel. A primeira Lei de Mendel é também conhecida por princípio da segregação dos caracteres, em que as células sexuais, masculinas ou femininas, devem conter apenas um fator para cada característica a ser transmitida. A segunda lei truta do princípio da independência dos caracteres, ou seja, cada característica hereditária é transmitida independentemente das demais. Na terceira lei Mendel formulou os conceitos da dominância, em que os seres híbridos apresentam um caráter dominante que encobre, segundo determinadas proporções, o chamado caráter recessivo, ou seja, os seres híbridos, resultado do cruzamento entre seres portadores de caracteres dominantes e recessivos, apresentam as características de dominância. (10)


Seres híbridos são os que possuem genes diferentes para um fator específico, oriundos dos genitores. Por exemplo, se em um casal o pai tem olho castanho (A) e a mãe olho azul (a), os seus filhos serão, obrigatoriamente, híbridos (Aa), pois herdaram um gene de cada genitor. No caso da cor dos olhos, o gene dominante é o castanho (A), recessivo o azul (a). No exemplo, 100% dos descendentes são considerados híbridos (Aa) e terão olhos castanhos. Entretanto, se um desses filhos (Aa) unirem-se a uma mulher de olhos azuis (a), 50% dos seus filhos terão olhos azuis (a) e 50% serão híbridos (Aa) com olhos castanhos. É a hibridização que produz a variação genética.

4. A EVOLUÇÃO EXPLICADA PELO ESPIRITISMO


Para a Doutrina Espírita, a evolução dos seres vivos, inclusive a humana, ocorre nos dois planos da vida: no físico e no espiritual. Os caracteres biológicos, visíveis e invisíveis, decorrem de alterações no perispírito de cada ser.

Dessa forma, para o princípio inteligente se transformar em Espírito, foi preciso percorrer longa jornada evolutiva nos reinos inferiores da Natureza, e em ambos os planos da vida, até obter condições para a humanização, transformando-se em um ser dotado de razão e de livre-arbítrio.

Uma pequena observação se faz necessária, à altura deste estudo: todas as vezes que Allan Kardec faz referência ao princípio inteligente, escreve a palavra em letra minúscula: espírito. Quando se refere ao homem, representante da espécie humana escreve em maiúscula: Espírito. Neste sentido, esclarecem os orientadores da Codificação Espírita: “[…] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo dessa formação é que são desconhecidos.” (11)


4.1. Evolução do Princípio Inteligente


Os Espíritos Superiores ensinam que o princípio inteligente, ou espiritual, é “semeado” pelos Espíritos Crísticos no momento de formação dos mundos. André Luiz nomeia de mônada (34) o princípio espiritual, analisando que nos primórdios da formação da Terra, “[…] os Ministros Angélicos da Sabedoria Divina, com a supervisão do Cristo de Deus, lançaram os fundamentos da vida no corpo ciclópico do planeta”. (12) Para tanto, uniram o princípio inteligente ao princípio material, preexistente.

Os dois princípios, o inteligente e o material, achavam-se, “[…] por assim dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, esperando a criação da Terra para começarem uma nova existência em novo globo [planeta].” (13)

Assim, o início da formação do nosso Planeta caracteriza-se pela presença e desenvolvimento, posterior, do princípio material, necessário para promover a constituição e organização da matéria, propriamente dita, que integraria a Natureza da Terra e a formação dos corpos dos seres vivos. Com o surgimento da Terra, esses dois elementos, o princípio inteligente e o princípio material, foram unidos pelos Ministros Angélicos, encontrando, nessa união, condições propícias para se desenvolverem. Este é o processo básico de formação dos mundos e dos seres, segundo a Doutrina Espírita.

A partir daí foi dada a largada para que se estabelecesse o processo evolutivo contínuo. André Luiz explica como aconteceu a progressão do princípio inteligente, nos reinos da Natureza, em ambos os planos da vida, até a sua individualização como Espírito.


A matéria elementar, […] ao sopro criador da Eterna Inteligência, dera nascimento à província terrestre, no Estado Solar a que pertencemos […]. A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam no orbe nascituro, vemos o seio da Terra recoberto de mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a espraiar-se no colo da paisagem primitiva. Dessa geleia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações… Trabalhadas, no transcurso de milênios, pelos operários espirituais que lhes magnetizam os valores, permutando-os entre si, sob a ação do calor interno e do frio exterior, as mônadas celestes [princípio inteligente] exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído. Séculos de atividade silenciosa perpassam, sucessivos. (14)


Ao longo da incessante jornada evolutiva, o princípio inteligente aperfeiçoa-se durante sucessivos estágios no Plano espiritual — sempre sob a ação dos Orientadores da Vida Maior — , imprimindo, em consequência, mudanças nos corpos que se manifestavam no Plano físico. O princípio inteligente faz surgir, então, as cristalizações atômicas, presentes nos seres inertes; ganha vitalidade, unindo-se ao princípio vital, e desencadeia a formação dos seres vivos primitivos — como vírus, bactérias e protozoários — ; revela maior experiência nos vegetais, onde a sensibilidade é percebida; modifica-se mais profundamente e imprimindo transformações decisivas nos animais, a partir de certos répteis, faz surgir os mamíferos, com aperfeiçoamento do sistema nervoso e vascular. (15)


Alcançando […] os pitecantropoides da era quaternária, que antecederam as embrionárias civilizações paleolíticas, a mônada vertida do Plano Espiritual sobre o Plano Físico atravessou os mais rudes crivos da adaptação e seleção, assimilando os valores múltiplos da organização, da reprodução, da memória, do instinto, da sensibilidade, da percepção e da preservação própria, penetrando, assim, pelas vias da inteligência mais completa e laboriosamente adquirida, nas faixas inaugurais da razão. (16)


É interessante observar que o princípio espiritual, em sua laboriosa viagem, “adquire entre os dromatérios (32) [um tipo de lagarto] e nos anfitérios (33) [mamíferos sem placenta, ancestrais dos placentários] os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência.” (15)

Trata-se de informação especialmente importante, transmitida por André Luiz, pois demonstra que o progresso evolutivo não se revela apenas no nível biológico, mas também nos planos da mente.

De qualquer forma, as modificações estruturais são indeléveis, promovidas com a colaboração dos Espíritos orientadores (cocriadores em plano menor) ou por conta das reações naturais (mutações, por exemplo). Foi assim que surgiram famílias, gêneros e espécies no Planeta. Entretanto, à medida que um grupo ou espécie se aprimora, por absorver novas mudanças, estabelece distâncias evolutivas entre os seres que os originaram, criando hiatos evolutivos, denominados elos perdidos da evolução, como foi anteriormente assinalado.

Em síntese, esclarece André Luiz que a mônada, ou princípio inteligente,


[…] através do nascimento e morte da forma, sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito, nas regiões extrafísicas, em que essa mesma consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, então classificado como protoforma humana, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra. (17)


Com o passar dos milênios, o princípio inteligente permanece em sua marcha ascendente, chegando ao estágio de humanização: “O elemento espiritual individualizado constitui os seres chamados Espíritos, como o elemento material individualizado constitui os diferentes corpos da Natureza, orgânicos e inorgânicos.” (18)

Todo esse processo evolutivo, percorrido pelo princípio inteligente nos reinos inferiores, indica que o “[…] princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito.” (19)


É assim que dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em que a inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja no rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Plano Superior […]. Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos? (20)


Vemos assim, afirmam os Espíritos orientadores da Codificação, que antes da individualização e consequente humanização do princípio inteligente, o Espírito cumpre a primeira fase evolutiva, em uma “[…] série de existências que precedem o período que chamais de Humanidade.” (21)

As primeiras encarnações do Espírito podem ocorrer na Terra, mas, em geral, acontecem em mundos apropriados:

A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. Geralmente, o período da humanização começa em mundos ainda mais inferiores. Isto, entretanto, não é regra absoluta, pois pode acontecer que um Espírito, desde o seu início humano, esteja apto a viver na Terra. Esse caso não é frequente; seria antes uma exceção. (22)


ORIENTAÇÕES AO MONITOR


1. Sugerimos que o estudo seja realizado em duas ou três reuniões devido a extensão dos conteúdos desenvolvidos no Roteiro. Recomendamos também que os participantes façam, necessariamente, leitura do texto, a fim de facilitar o entendimento do assunto.

2. Cada reunião de estudo deve ser iniciada com breve exposição dos pontos mais significativos desenvolvidos no Roteiro. Sugerimos a seguinte ordenação:

3. Ficar atento à emissão de conceitos não-espíritas, que devem ser devidamente compreendidos. Se necessário, convidar alguém que tenha boa compreensão do assunto, um profissional da área, para explicar os conceitos científicos que integram os conteúdos do Roteiro.

4. Garantir que os princípios espíritas sejam destacados nas reuniões de estudo.

 

ANEXO — TEORIAS DA FORMAÇÃO DA TERRA E DOS SERES VIVOS (35)


1. SOBRE AS ORIGENS


Há diversos modos de se debruçar sobre o mistério da criação do mundo e do homem. Confira as principais teorias religiosas do tronco judaico-cristão que ora se opõem, ora se entrelaçam com o darwinismo.


CRIACIONISMO

1.1 Criacionistas da Terra Jovem


Em comum, os integrantes desta linha criacionista acreditam que o planeta tenha sido criado por Deus há apenas 6 mil ou, no máximo, 10 mil anos. Subdividem-se em três grupos principais:

  • Terra Plana: para esse grupo, que faz interpretação literal da Bíblia, a Terra é chata, coberta por um firmamento, e as águas suspensas seriam as causadoras do Dilúvio. Embora seja um grupo cada vez menos expressivo, essa visão que remete à Antiguidade e à Idade Média persiste em pleno século XXI. Ex.: Charles K. Johnson (International Flat Earth Society).

  • Geocêntricos: aceitam que a Terra é redonda, mas negam todas as evidências científicas que, desde Copérnico (1473-1543) e Galileu (1564-1642), provam que é a Terra que gira ao redor do Sol e de seu próprio eixo — e não o contrário. Ex.: Gerardus Bouw (Biblical Astronomer Organization) e Tom Willis (Creation Science Association for Mid-America).

  • Heliocêntricos: aceitam as modernas concepções da Mecânica Celeste, embora não concordem com a idade estimada pela Ciência do Universo (15 bilhões de anos) e da Terra (4,5 bilhões de anos). Ajudaram a popularizar a Teoria do Dilúvio e o criacionismo científico de George McCready Price. Ex.: Henry Morris e Duane Gish (Institute for Creation Research).

1.2 Criacionistas da Terra Antiga


Aceitam as evidências da antiguidade do planeta, mas ainda as encaixam na lógica das escrituras bíblicas. Subdividem-se em quatro grupos principais:

  • Teoria do Intervalo: estabelece que houve um longo intervalo temporal entre os versículos 1.1 e 1.2 do Gênesis, após o qual Deus teria criado o mundo em seis dias. Busca assim conjugar evidências geológicas e cosmológicas mais remotas sem abrir mão da criação divina literal registrada na Bíblia. Ex.: Herbert W Armstrong (autor de Mistery of the Ages).

  • Teoria do Dia-Era: estabelece que o conceito de “dia” nas Escrituras representa, de forma figurada, períodos muito mais longos que 24 horas, compreendendo até mesmo intervalos de milhões de anos. Ex.: Testemunhas de Jeová (Watchtower Bible and Tract Society of New York).

  • Teoria Progressiva: aceita o big bang e a maioria das teorias da Física Moderna como reforços do poder criativo de Deus. Mas acredita que todos os seres vivos foram criados de modo progressivo e sequencial por Deus, sem relação de parentesco ou ancestralidade. Ex.: Hugh Ross (autor de Reasons to Believe).

  • Design Inteligente: versão criacionista mais sofisticada e de maior repercussão nos círculos acadêmicos e de poder do mundo atual. Como estratégia de marketing, seus adeptos não gostam de ser classificados como criacionistas. Afirmam que a complexidade do mundo natural prova uma intencionalidade. Seus argumentos se organizam de forma cada vez mais técnica para combater a teoria darwinista, em campos como Genética e Microbiologia. Ex.: Phillip Johnson, Michael Behe, William Dembski e George Gilder (Discovery Institute).

EVOLUCIONISMO


1. Evolucionismo teísta


Corrente que aceita completamente a Teoria da Evolução, mas não abre mão de seu caráter divino original. Crê que a descrição do Gênesis é simbólica, levando em conta o estilo literário hebraico da Antiguidade. Acredita que o processo criativo de Deus se expressa através dos postulados da Evolução, não vendo oposição entre Ciência e Fé. É a visão oficial do Vaticano e do papa, assim como da maioria das confissões protestantes, especialmente as denominadas “históricas”. Ex.: Teilhard de Chardin (autor de The Phenomenon of Man).


2. Evolucionismo metodológico materialista


Acredita que Deus não interfere no processo evolutivo. Pode ser subdividido em dois grupos principais:

  • Linha Metodológica: limita-se a descrever o mundo natural por meio de métodos científicos de investigação, excluindo o componente sobrenatural da equação. Adota uma postura agnóstica, nem defendendo nem negando sua existência. Ex.: Stephen Jay Gould (autor de Rock of Ages: Science and Religion in the Fullness of Life).

  • Linha Filosófica: mais próxima de uma atitude proclamada como “ateísta positiva”. Entende que o sobrenatural não existe. Mas prefere não discutir sobre isso. Cabe a quem tem fé o ônus da prova. Todos os processos, incluindo aí a Evolução, são naturais e assim devem ser estudados e analisados. Ex.: Richard Dawkings (autor de The Blind Watchmaker).

3. Criacionismo evolucionário


Grupo que conjuga influências tanto do ideário criacionista quanto do evolucionista. Considera que Adão não foi o primeiro ser humano criado, mas sim o primeiro dotado de alma por Deus. É muito semelhante ao Evolucionismo Teísta, diferindo apenas em alguns postulados teológicos, sendo mais próximo do judaísmo que do cristianismo. Ex.: Susan Schneider (autora de Evolutionnry Creationism: Torah Solves the Problem of Missing Links).


O TABULEIRO DA DISCÓRDIA  † 


Conheça os argumentos dos criacionistas na tentativa de desacreditar a Teoria da Evolução. E confira o que a Ciência diz.


1. CRIACIONISMO: Deus criou o homem e os demais seres vivos já na forma atual há menos de 10 mil anos. | EVOLUCIONISMO: O homem e os demais seres vivos são resultado de uma lenta e gradual transformação que remonta há milhões de  anos.

2. CRIACIONISMO: Os fósseis (inclusive de dinossauros) são animais que não conseguiram embarcar na Arca de Noé a tempo de salvarem-se do dilúvio. | EVOLUCIONISMO: Os fósseis e sua datação remota confirmam que a extinção de espécies também faz parte do processo evolutivo.

3. CRIACIONISMO: Deus teria criado todos os seres vivos seguindo um propósito e uma intenção. | EVOLUCIONISMO: As transformações evolutivas são resultado de mutações genéticas aleatórias expostas à seleção natural pelo ambiente.

4. CRIACIONISMO: O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e, portanto, não descende de primatas. | EVOLUCIONISMO: O homem não é descendente dos primatas atuais, mas tem uma relação de parentesco. Ambos descendem de um ancestral comum já extinto.

5. CRIACIONISMO: Não há como comprovar a hipótese evolutiva em laboratório e, portanto, ela não é científica. | EVOLUCIONISMO: Seres vivos com ciclo de vida mais curto comprovam a evolução por seleção e adaptação, como no caso de populações de bactérias resistentes a determinados antibióticos.

6. CRIACIONISMO: Desde Darwin, vários aspectos de sua teoria já foram revistos, o que prova sua inconsistência. | EVOLUCIONISMO: Apenas detalhes científicos que ainda não estavam claros no tempo em que Darwin viveu, como os avanços na área da Genética e da Biologia Molecular, foram revistos. No essencial, a teoria é válida há 145 anos.

7. CRIACIONISMO: A Segunda Lei da Termodinâmica demonstra que os sistemas tendem naturalmente à entropia (desorganização). | EVOLUCIONISMO: A Segunda Lei da Termodinâmica não se aplica a sistemas abertos, como os seres vivos.

8. CRIACIONISMO: A perfeição dos seres vivos comprova a existência de um Criador inteligente. | EVOLUCIONISMO: Os seres vivos são complexos, mas longe de serem perfeitos. O apêndice humano é um exemplo de estrutura residual sem função.

9. CRIACIONISMO: Mesmo admitindo a Evolução, ela só poderia ser de origem divina por caminhar sempre no sentido da maior complexidade e do aperfeiçoamento biológico. | EVOLUCIONISMO: A evolução não caminha sempre para a maior complexidade. Insetos atuais são mais simples que seus ancestrais já extintos. Nem sempre evolução significa melhoria, apenas maior adaptação ao meio ambiente.

10. CRIACIONISMO: A origem da vida ainda não é explicada de modo satisfatório pelos evolucionistas. | EVOLUCIONISMO: Aspectos fundamentais envolvendo a origem da vida ainda precisam ser mais bem esclarecidos, mas o método científico e não-dogmático é o caminho mais adequado.



REFERÊNCIAS

1. MOURA, Marta Antunes. Evolução e hereditariedade . In: Reformador. Rio de Janeiro: FEB, setembro de 2009. Ano 127. Nº 2.166, p. 25.

2. AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das populações: genética, evolução e ecologia. Volume 3. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1994. Parte II, Capítulo 12, item 12.1, p. 218.

3. MOURA, Marta Antunes. Evolução e hereditariedade. Op. Cit, p. 25-26.

4. UZUNIAN Armênio; PINSETA, Dan; SASSON, Edésio e Sezar. Biologia. Livro 1. São Paulo, Editora Anglo, 1991, p. 78-95. [Figuras 10 e 11]

5. AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Op. Cit. Item 12.5, p. 226-227.

6. Idem ibidem - p. 228-230.

7. Idem ibidem - p. 230-231.

8. Idem ibidem - Item 12.2, p. 218.

9. Idem ibidem - Item 12.3, p. 219-220.

10. Origem: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gregor-mendel/gregor-mendel-3.php

11. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Questão 79, p. 118.

12. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Primeira parte. Capítulo 3 (Evolução e corpo espiritual), item: Primórdios da vida, p. 37.

13. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Op. Cit. Questão 45, p. 97.

14. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois mundos. Op. Cit. p. 37-38.

15. Idem ibidem - Item: Dos artrópodes aos dromatérios e anfitérios, p. 40.

16. Idem ibidem - Item: Faixas inaugurais da razão, p. 41.

17. Idem ibidem - Item: Elos desconhecidos da evolução, p. 42.

18. KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Capítulo 11, item 6, p. 265.

19. Idem - O Livro dos Espíritos. Op. Cit, questão 607-a, p. 389-390.

20. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Item: Evolução no tempo, p. 42-43.

21. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Op. Cit, questão 607, p. 389.

22. Idem ibidem - Questão 607-b, p. 390.

23. Figura 1, origem: http://pattymf.blogspot.com/2011/05/flor-do-deserto.html

24. Figura 2, origem: http://www.jornalinfinito.com.br/imagens_materias/ciencias/o_registro_fossil.jpg

25. Figura 3, origem: http://www.scribd.com/doc/3204804/Biologia-PPT-Evolucao-I-e-II

26. Figura 4, origem: http://www.vestibularseriado.com.br/biologia/apostilas/item/252-evolucao

27. Figuras 5 e 6, origem: AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das populações: genético, evolução e ecologia. Volume 3. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1994. Parte II, Capítulo 12, item 12.5. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/evolucao-dos-seres-vivos/teorias-da-evolucao-2.php

28. Figura 7, origem: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br

29. Figura 8, origem: http://www.etecbrasil.unimontes.br/vigilanciasaude/nocoes_biologia/aula3.html

30. Figura 9, origem: http://www.mikewood.com.br/c10-15.htm [Figuras 10 e 11, origem: v. Ref. nº 4.]

31. Figura 12, origem: http://www.enem.coc.com.br/temas_c2_questoes.asp

32. (Nota da organizadora) Dromatérios: réptil que melhor floresceu no triássico, período que se caracteriza pela presença de grandes sáurios (lagartos) aquáticos e terrestres; esse réptil desapareceu com o advento dos dinossauros carnívoros, e pode ser o último ancestral da maioria dos grupos mamíferos In: MESQUITA, José Marques. Elucidário de evolução em dois mundos. 3. ed. Rio de Janeiro: Euricio de Mário, 1984, p. 36.

33. (Nota da organizadora) Anfitérios: designação de mamíferos sem placenta, primitivos, cuja importância no terreno da evolução é enorme, sendo considerados a possível origem dos marsupiais, cujas fêmeas possuem bolsa formada pela pele do abdômen, e dos placentários (mamíferos com placentas). Op. Cit, p. 33

34. (Nota do compilador) Mônada: No Testamento Kardequiano, esse verbete aparece em: Ci; Re; Re; Re; e no Testamento Xavieriano em:  Edm; Edm; Edm; Edm; Jpv; Li; Pat.

35. Fonte: Revista Época. Edição especial, Nº 346, de 03/01/2005. Editora Globo. [Consulte também o sumário da “Edição especial”: E no princípio era o que mesmo? - Época - Globo.com.]


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