Roteiro 4
A transfiguração de Jesus
Objetivo: Explicar o fenômeno de transfiguração, à luz da Doutrina Espírita. — Analisar as implicações espirituais do fato.
IDEIAS PRINCIPAIS
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Nas transfigurações ocorrem modificações nas propriedades do perispírito, que se refletem no corpo físico. O fenômeno resulta, portanto, de uma transformação fluídica; é uma espécie de aparição perispirítica, que se produz sobre o próprio corpo do vivo [reencarnado] e, algumas vezes, no momento da morte, em lugar de se produzir ao longe, como nas aparições propriamente ditas. Allan Kardec: A gênese, Capítulo 14, item 39.
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A transfiguração […] é um fato muito comum que, em virtude da irradiação fluídica, pode modificara aparência de um indivíduo […]. Allan Kardec: A gênese, Capítulo 15, item 44.
SUBSÍDIOS
1. Texto evangélico
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Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e disse: Levantai-vos e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos. Mateus, 17.1-9.
A transfiguração do Cristo é uma das mais belas cenas narradas no Evangelho que, segundo a tradição, aconteceu quarenta dias antes de sua crucificação. É fenômeno claramente explicado pela Doutrina Espírita, tendo como base as alterações ocorridas nas propriedades do perispírito, as quais se refletem no corpo físico, automaticamente.
Podendo o Espírito operar transformações na contextura do seu envoltório perispirítico e irradiando-se esse envoltório em torno do corpo qual atmosfera fluídica, pode produzir- se na superfície mesma do corpo um fenômeno análogo ao das aparições. Pode a imagem real do corpo apagar-se mais ou menos completamente, sob a camada fluídica, e assumir outra aparência; ou, então, vistos através da camada fluídica modificada, os traços primitivos podem tomar outra expressão. Se, saindo do terra-a-terra, o Espírito encarnado se identifica com as coisas do mundo espiritual, pode a expressão de um semblante feio tornar-se bela, radiosa e até luminosa; se, ao contrário, o Espírito é presa de paixões más, um semblante belo pode tomar um aspecto horrendo. (1)
Além do registro de Mateus, citado neste Roteiro, ela é também relatada por Marcos, 9.2-8, por Lucas, 9.28-36 e por 2 Pedro, 1.16-18. Os textos dos evangelistas Mateus e Marcos acrescentam uma informação importante: o anúncio da ressurreição do Cristo.
Nos Evangelhos sinóticos o evento teria tido lugar cerca de uma semana depois da confissão de Pedro sobre o caráter messiânico de Jesus; Ele escolheu os seus três discípulos mais íntimos, Pedro, Tiago [Maior] e João, e levou-os a um monte […] Ali passou por uma transformação (e não por uma simples mutação de aspecto), e as suas vestes brilharam com resplendor celestial. Então Moisés e Elias apareceram e falavam com ele, quando Pedro sugeriu que fizesse três tendas para as três personagens. Foi nessa ocasião que se fez ouvir uma voz de uma nuvem, declarando a filiação de Cristo e a sua autoridade, após o que cessou a visão. […] A transfiguração assinala um importante estágio na revelação de Jesus como o Cristo e Filho de Deus. (9)
Há divergências históricas quanto ao monte em que ocorreu a transfiguração.
Alguns estudiosos acreditam que tenha sido no monte Hermom, outros, como os espíritas, no monte Tabor. Hermom é uma montanha com 2.800 metros de altura, a mais alta dos arredores da Palestina, situada na serra do Antilíbano. É mais conhecido como monte Siom. (7) Tabor é um monte de cerca de 562 metros de altura, situado na planície de Jezreel. (8)
Desde o séc. IV d.C., e talvez mais cedo ainda, a tradição tem sustentado que o monte Tabor foi a cena da transfiguração do Senhor Jesus. Isso não é muito provável, especialmente em vista do fato que nos dias do NT [Novo Testamento] havia uma aldeia em seu cume. (8)
O dicionário fornece três significados para verbo transfigurar, que se aplicam ao conceito espírita: “Fazer mudar ou mudar de figura, feição ou caráter […]; fazer passar ou passar de um estado ou condição a outro; converter(-se), transformar(-se).” (11)
O fenômeno [da transfiguração] resulta […] de uma transformação fluídica; é uma espécie de aparição perispirítica, que se produz sobre o próprio corpo do vivo e, algumas vezes, no momento da morte, em lugar de se produzir ao longe, como nas aparições propriamente ditas. O que distingue as aparições desse gênero é o serem, geralmente, perceptíveis por todos os assistentes e com os olhos do corpo, precisamente por se basearem na matéria carnal visível, ao passo que, nas aparições puramente fluídicas, não há matéria tangível. (2)
É importante não se fixar apenas no fenômeno, de beleza insuperável, mas, sobretudo, nas lições espirituais que o subsidiam: a autoridade espiritual do Cristo, o entendimento de ser ele o Messias aguardado, a ideia da sobrevivência do espírito e da reencarnação, os fenômenos mediúnicos, etc.
Tomada em seu sentido simbólico, a transfiguração significa que as provas materiais, quando cumpridas de conformidade com as leis divinas, transfiguram o Espírito, tornando-o puro e luminoso. (14)
2. Interpretação do texto evangélico
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Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. (Mt 17.1,2).
Verificamos, mais uma vez, a presença dos três apóstolos Pedro, João e Tiago, seu irmão. É possível que, entre os demais colegas do colégio apostolar, tenham sido poderosos médiuns de efeitos físicos, doadores incomuns de energias magnéticas. Eles se encontram presentes nos mais importantes acontecimentos relatados no Evangelho, a ponto de Paulo denominá-los “colunas da comunidade” (Gl 2.9).
É importante considerar que as transfigurações podem ser classificadas como de natureza mediúnica — se um Espírito imprime no médium mudanças fisionômicas — ou de natureza anímica, como aconteceu com o Cristo. Trata-se de um fenômeno que revela o nível evolutivo do Espírito, encarnado ou desencarnado. As transfigurações “[…] refletem sempre qualidades e sentimentos predominantes no Espírito.” (2)
A transfiguração de Jesus demonstra a grandiosidade do seu Espírito: “e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz”. (Mt 17.2)
As transfigurações são consideradas variedades das manifestações visuais; fazem parte dos fenômenos naturais, nada apresentando de excepcionais, no sentido de milagrosos, quando se conhece as leis que regem as suas ocorrências. (5)
“A transfiguração, em certos casos, pode originar-se de uma simples contração muscular, capaz de dar à fisionomia expressão muito diferente da habitual, ao ponto de tornar quase irreconhecível a pessoa.” (6)
De qualquer forma, independentemente de ser o efeito de origem mediúnica ou anímica, sabe-se que a transformação da aparência está fundamentada nas alterações perispirituais. Para melhor entender o fenômeno, admitamos os seguintes princípios:
Que […] o Espírito pode dar ao seu perispírito todas as aparências; que, mediante uma modificação na disposição molecular, pode dar-lhe a visibilidade, a tangibilidade e, conseguintemente, a opacidade; que o perispírito de uma pessoa viva [reencarnada], isolado do corpo, é passível das mesmas transformações; que essa mudança de estado se opera pela combinação dos fluidos. (6)
Na situação de uma pessoa reencarnada, seu perispírito não se encontra livre, mas preso ao corpo físico. Nestas condições, por ação do próprio encarnado (fenômeno anímico) ou de um Espírito comunicante (fenômeno mediúnico), o perispírito é envolvido por energias irradiantes, uma espécie de “vapor fluídico”, denso e tangível, que se deposita sobre e ao redor do corpo físico, escondendo-o ou tornando-o invisível, momentaneamente. O corpo físico fica como que mergulhado numa bruma. (6)
Poderá então o perispírito mudar de aspecto, fazer-se brilhante, se tal for a vontade do Espírito e se este dispuser de poder para tanto. Um outro Espírito, combinando seus fluidos com os do primeiro, poderá, a essa combinação de fluidos, imprimir a aparência que lhe é própria, de tal sorte, que o corpo real desapareça sob um envoltório fluídico exterior, cuja aparência pode variar à vontade do Espírito. Esta parece ser a verdadeira causa do estranho fenômeno e raro, cumpra se diga, da transfiguração. (6)
Com o Cristo o fenômeno se revela sublime. A “[…] pureza do perispírito de Jesus permitiu que seu Espírito lhe desse excepcional fulgor.” (3)
De todas faculdades que Jesus revelou, nenhuma se pode apontar estranha às condições da humanidade e que se não encontre comumente nos homens, porque estão todas na ordem da Natureza. Pela superioridade, porém, da sua essência moral e de suas qualidades fluídicas, aquelas faculdades atingiam nele proporções muito acima das que são vulgares. Posto de lado o seu envoltório carnal, ele nos patenteava o estado dos puros Espíritos. (4)
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E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias. (Mt 17.3,4).
A comprovação da imortalidade do Espírito, sobrevivente à morte do corpo físico, está evidente nessa citação do Evangelho.
Várias escolas religiosas, defendendo talvez determinados interesses do sacerdócio, asseguram que o Evangelho não apresenta bases ao movimento de intercâmbio entre os homens e os Espíritos desencarnados que os precederam na jornada do Mais Além… […] Aliás, em diversas circunstâncias encontramos o Cristo em contato com almas perturbadas ou perversas, aliviando os padecimentos de infortunados perseguidos. Todavia, a mentalidade dogmática encontrou aí a manifestação de Satanás, inimigo eterno e insaciável. Aqui, porém, trata-se de sublime acontecimento no Tabor. Não vemos qualquer demonstração diabólica e, sim, dois Espíritos gloriosos em conversação íntima com o Salvador. E não podemos situar o fenômeno em associação de generalidades, porquanto os “amigos do outro mundo”, que falaram com Jesus sobre o monte, foram devidamente identificados. Não se registrou o fato, declarando-se, por exemplo, que se tratava da visita de um anjo, mas de Moisés e do companheiro, dando-se a entender claramente que os “mortos” voltam de sua nova vida. (17)
A materialização de Moisés e Elias tem razão de ser: os dois Espíritos traziam a garantia da amizade e fidelidade ao seu Orientador Maior, sobretudo por se tratar do momento em que se aproximava a crucificação. Neste encontro sublime, o Mestre radiante, na plenitude do seu Espírito, imprime continuidade à Lei e aos Profetas. Vemos, assim, que Elias permanece ligado a Moisés na Antiga Aliança, da qual um é o legislador e, o outro, o grande profeta que a manteve intacta. A presença de ambos no Tabor é para testemunhar que a missão do Cristo renova e faz coroamento da Antiga Aliança.
Quanto à percepção da presença de Moisés e de Elias, por parte dos apóstolos, pode ser catalogada como vidência mediúnica ou como materialização espiritual, que independe da faculdade de ver Espíritos. O fenômeno foi, entretanto, muito nítido, a ponto de Pedro pedir ao Senhor para construir um tabernáculo ou tenda, citada em outras versões. Fala, pois, mais a favor de uma materialização dos dois emissários do povo hebreu.
O exuberante fenômeno mediúnico, que trouxera de além da morte os ilustres líderes da raça, Moisés e Elias, deveria ficar ignorado pelas massas, que não o podiam compreender. Somente as pessoas preparadas emocional e psiquicamente dispunham da percepção necessária para entender que, ali, Moisés revogava a proibição de se falar com os mortos, vindo, ele próprio, demonstrar a possibilidade, ora tornada real. (10)
A lição da ressurreição também estava sendo transmitida. Assim, quando Jesus fosse crucificado, esses apóstolos “[…] recordariam da cena da transfiguração e não perderiam a fé.” (12)
Foi tão real a materialização dos dois profetas ao lado de Jesus, que Pedro pede permissão para levantar os tabernáculos, um para cada um. Esta ideia foi afastada não só pela impossibilidade de executá-la, como também porque Jesus quer que seu tabernáculo seja o nosso próprio coração, purificado pela fiel observância de seus ensinamentos. (13)
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E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e disse: Levantai-vos e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos. (Mt 17.5-9).
Mais um efeito físico acontece no alto do monte, onde se encontravam reunidos Jesus, três apóstolos e dois Espíritos desencarnados: o fenômeno de voz direta, vinda do interior de uma nuvem luminosa, também materializada. “A voz que ouviram era um hino de glória, que os Espíritos superiores entoavam em louvor do Mestre.” (14)
Conta-nos o Evangelho a formosa história de uma nuvem. Encontravam-se os discípulos deslumbrados com a visão de Jesus transfigurado, tendo junto de si Moisés e Elias, aureolados de intensa luz. Eis, porém, que uma grande sombra comparece. Não mais distinguem o maravilhoso quadro. Todavia, do manto de névoa espessa, clama a voz poderosa da revelação divina: “Este é o meu amado Filho, a ele ouvi!”. Manifestava-se a palavra do Céu, na sombra temporária. A existência terrestre, efetivamente, impõe angústias inquietantes e aflições amargosas. É conveniente, contudo, que as criaturas guardem serenidade e confiança, nos momentos difíceis. As penas e os dissabores da luta planetária contêm esclarecimentos profundos, lições ocultas, apelos grandiosos. A voz sábia e amorosa de Deus fala sempre através deles. (16)
Terminado o episódio, e as lições espirituais apreendidas, Jesus e os seus dedicados discípulos retornam às atividades cotidianas. O Mestre, porém, faz-lhes significativa advertência: “A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos” (Mt 17.9).
Jesus pedia a seus discípulos que guardassem sigilo, por causa da incompreensão dos homens da época, os quais ainda não estavam preparados para compreenderem tudo quanto Jesus fazia ou ensinava. Era preciso que o tempo lhes fosse aumentando o cabedal de conhecimentos espirituais, a fim de aprenderem o significado das palavras e dos atos de Jesus. Caso os discípulos espalhassem certas particularidades que o Mestre lhes mostrava, possivelmente surgiriam dúvidas, confusão e mesmo até o descrédito de sua missão. (15)
Na conclusão deste Roteiro e do Curso Ensinos e Parábolas de Jesus, repetimos com Emmanuel:
Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germes lhe dormitam no coração. (18)
ANEXO
(Emmanuel)
ORIENTAÇÃO AO MONITOR: Conduzir o estudo na forma de seminário ou painel, previamente combinado com os participantes. Se possível, convidar alguém de fora do grupo, para ser um dos responsáveis pelo seminário ou painel. Destacar, ao final, as implicações espirituais envolvidas na transfiguração do Cristo.
Referências:
1. KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 52. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Capítulo 14, item 39, p. 341-342.
2. Idem, ibidem - p. 342.
3. Idem - Capítulo 15, item 44, p. 383-384.
4. Idem, ibidem - p. 384.
5. Idem - O Livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 80. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Segunda parte, Capítulo 7, item 114, p. 159.
6. Idem - Item 123, p. 168.
7. DOUGLAS, J. D. O novo dicionário da Bíblia. Tradução de João Bentes. 3. ed. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 585.
8. Idem, ibidem - p. 1293.
9. Idem, ibidem - p. 1352.
10. FRANCO, Divaldo Pereira. Trigo de Deus. Pelo espírito Amélia Rodrigues. 1. ed. Salvador: Livraria Espírita Alvorada, 1993. Capítulo 23 (O Tabor e a imortalidade), p. 131.
11. HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 2750.
12. RIGONATTI, Eliseu. O evangelho dos humildes. 15. ed. São Paulo: Pensamento, 2003. Capítulo 17 (A transfiguração), p. 160.
13. Idem, ibidem - p. 160-161.
14. Idem, ibidem - p. 161.
15. Idem, ibidem - p. 161-162.
16. XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Capítulo 32 (Nuvens), p. 79-80.
17. Idem - Capítulo 67 (Os vivos do além), p. 149-150.
18. Idem - O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007, questão 310, p. 180-181.