Scheilla é o nome de um Espírito ao qual médiuns brasileiros como Chico Xavier e João Nunes Maia atribuem a autoria de certas obras psicografadas.
Segundo relatos espíritas, em uma de suas vidas passadas, Scheila teria vivido na França, como Joana Francisca Frémiot (Dijon, 28 de Janeiro de 1572 — Moulins, 13 de Dezembro de 1641). Foi desposada, aos 20 anos de idade, pelo barão de Chantal. Em 1604, tendo ouvido pregar em Dijon, o bispo de Genebra, São Francisco de Salles, submeteu-se à sua direção espiritual. Juntos fundaram, em Annecy, a Congregação da Visitação de Maria (1610), que, à data de sua morte, já contava com 87 conventos e, no primeiro século de existência, com 6.500 religiosos. A baronesa de Chantal dirigiu, como superiora, de 1612 a 1619 a casa que fundou em Paris, no bairro de Santo Antônio. Deixou o cargo de superiora da Ordem da Visitação e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da ordem. Foi canonizada em 1767 pela Igreja Católica como Santa Joana de Chantal.
Em uma outra encarnação, sob o nome de Scheilla, teria vivido na Alemanha, à época da Segunda Guerra Mundial. Aos 28 anos de idade, quando exercia as funções de enfermeira em Berlim, faleceu durante um bombardeio Aliado, em 1943.
De acordo com algumas versões, o Espírito teria se materializado pela primeira vez através do médium Francisco Peixoto Lins (Peixotinho), em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, por volta de 1943, ainda durante a Segunda Guerra Mundial. Outras referem essa data como 1948, nas reuniões do Centro Espírita André Luís na cidade do Rio de Janeiro. — Wikipédia †